Assumindo o serviço
Ao inicio de mais um serviço de 24 horas, após ter efetuado toda a conferência dos equipamentos do socorro, rendemos a guarnição que saia. O sargento passou a ladainha como de costume, e dalí fomos ao café da manhã. Tudo o que desse de ocorrências nas horas seguintes, era com a gente.
Zero de ocorrências
Por mais incrível que pareça, durante todo o dia não deu nada! Mas na educação física o bicho pegou! Era polichinelo, corrida, apoio sobre o solo, barra, etc, tudo isso dentro do quartel. A rapaziada sempre preparada mesmo, todo serviço era a mesma situação.
Final de tarde
Sabem aquele final de tarde de verão, em que o dia vira noite e logo cai uma chuva torrencial, pois bem, neste serviço ocorreu a mesma coisa. Estávamos reunidos na sala de recreação, discutindo o futuro do “bombeiro”, foi aí que saiu a célebre frase: o que vai ser do “bombeiro” depois que a gente for embora”. Hehehe!! Eu morro e não digo que foi um tal de Mendonça que falou isso! Já “viemos” embora, e as guarnições estão lá mandando ver, óbvio!
O estrondo
Com aquele forte barulho pós relâmpago, faltou energia, quando vimos um clarão na parede do corredor. O cabo da guarnição pediu pra mim, e outro colega verificar. Logo trouxemos o que estava acontecendo: tá pegando fogo num colchão do alojamento de cabos e soldados. O cabo respondeu: vocês estão brincando né?! … Hum!Hum …
O combate
Vendo que se tratava de um princípio de incêndio, o cabo saiu em disparada, bem mais rápido que um galo do deserto, atrás de um extintor. Eu com a minha tradicional paciência, entrei no recinto em chamas e dobrei o colchão … ambiente seguro e deixado aos cuidados do solicitante, no caso o cabo, retornamos para a sala de recreação …
Eu sou Carlos Cypriano, especialista em Emergência Pré-Hospitalar e Segurança Contra Incêndio e Pânico.