Funcionários demitidos da MDS aguardam receber direitos trabalhistas

Sindicato quantifica grupo de 70 trabalhadores que ainda esperam valores.

Aproximadamente 70 metalúrgicos demitidos da MDS, do distrito de Caravaggio, estão com as rescisões contratuais em atraso, ou seja, mesmo depois de saírem da empresa, seguem sem receber seus direitos trabalhistas.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Criciúma e Região, Francisco Pedro dos Santos, afirmou que destes 70, 48 foram demitidos no início desta semana. “Além disso, a MDS já vem passando por problemas há mais de um ano e, por isso, não está depositando o fundo de garantia dos funcionários”, completa.

Chico ressalta que alguns funcionários, que procuraram o sindicato anteriormente, conseguiram receber. “Por isso destacamos que as ações devem ser feitas em conjunto com o sindicato, para que consigamos resolver o problema de mais pessoas”, argumenta.

O prazo para pagamento das rescisões em atraso é o dia 1º de dezembro. “Depois teremos uma reunião com os demitidos. Se o dinheiro não for depositado, não descartamos mobilizar os funcionários que continuam trabalhando em uma possível paralização”, finaliza.

Atualmente, em torno de 300 metalúrgicos seguem trabalhando na MDS.

O Portal Veneza tentou contato com representantes da empresa, mas a afirmação é que só irão se manifestar a partir da próxima segunda-feira, 28 de novembro.

Francine Ferreira / Foto: Willians Biehl