Força tarefa encerra atividade de comunidade terapêutica irregular em Nova Veneza

Uma operação conjunta realizada na manhã desta sexta-feira, 12, pela força tarefa composta por diversos órgãos da prefeitura de Nova Veneza, com o apoio da Polícia Militar e Polícia Civil, resultou no encerramento das atividades de uma comunidade terapêutica que funcionava de forma irregular no bairro Rio Cedro Alto no interior do município. A ação tinha como objetivo principal combater a oferta inadequada de serviços de reabilitação para dependentes químicos.

Força tarefa encerra atividade de comunidade terapêutica irregular em Nova Veneza

A intervenção ocorreu após denúncias sobre a atividade irregular que estava sendo realizada no local, além de preocupações relacionadas à segurança pública. Conforme apurado pela reportagem, um dos indivíduos que chegou a ser atendido no local, foi identificado pela Polícia Civil como autor de um furto seguido de vandalismo em um chalé próximo. O crime teria sido cometido após sua saída da instituição.

O proprietário do imóvel, um homem de 43 anos, negou que no local era oferecido serviço de recuperação para dependentes químicos, contradizendo assim os depoimentos dos supostos pacientes presentes no momento da fiscalização.

Durante a inspeção, foram encontrados nove internos, incluindo um cadeirante. Após a coleta de depoimentos, eles foram encaminhados para comunidades terapêuticas devidamente regularizadas em Nova Veneza e Siderópolis, onde poderão receber o acompanhamento adequado para suas necessidades de reabilitação.

Força tarefa encerra atividade de comunidade terapêutica irregular em Nova Veneza
A Fundação Municipal do Meio Ambiente de Nova Veneza (Fundave), foi um dos órgãos municipais que participou da operação. Ela irá apurar a supressão irregular de vegetação na propriedade.

Para o comandante da Polícia Militar em Nova Veneza, sargento Madeira, a operação conjunta entre os órgãos municipais e as forças de segurança, visou garantir a proteção e o bem-estar dos indivíduos em situação de vulnerabilidade, bem como combater o funcionamento clandestino de estabelecimentos que se apresentam como comunidades terapêuticas sem atender aos requisitos legais necessários para oferecer um tratamento adequado. “Sabemos da importância do papel desempenhado pelas comunidades terapêuticas na recuperação de dependentes químicos da região, porém, os órgãos públicos competentes têm o dever de fiscalizar a legalidade destes locais, fazendo com que os administradores cumpram a legislação”, frisou Madeira.

Para o responsável pela delegacia da Polícia Civil no município, agente Leandro Bitencourt, a ação foi administrativa, sendo que o objetivo era verificar as condições de funcionamento do local. “Verificamos o atendimento aos requisitos legais e também orientamos o responsável sobre a necessidade de regularizar a atuação, garantindo o bem-estar dos internos e a segurança pública como um todo,” pontuou Leandro.