O acelerado processo de envelhecimento da população é observado no Brasil e no mundo.
A qualidade de vida dos idosos deve receber destaque e ser tratada com tamanha preocupação, tendo em vista o aumento desta população e os cuidados que necessita.
O envelhecer é um processo extremamente complexo, o declínio nos níveis de atividade física para o idoso contribui de maneira significativa para a manifestação de diversas doenças relacionadas a este processo.
Uma das consequências mais percebidas nesta fase é a perda da capacidade funcional, não conseguir realizar as atividades que até então eram possíveis e faziam parte do seu cotidiano causando com isso grandes frustrações.
Incluir a atividade física na vida do idoso pode ser um papel de extrema contribuição, deixá-lo menos vulnerável aos acidentes do dia a dia e tornálo-o mais forte e “preparado”.
Nesta fase o equilíbrio já não é mais o mesmo comparado a anos atrás, a força muscular e a resistência precisam de grande atenção a ponto de diminuir o risco de lesões, quedas e fraturas.
Cada pessoa envelhece de forma diferente, ninguém é igual a ninguém… mas, cabe a todos ter o olhar na prevenção, pois quanto antes for o início por um estilo de vida melhor menores serão os “reparos futuros”.
Um programa de exercícios físicos bem direcionado e eficiente aos idosos atuará como forma de prevenção, manutenção e/ou reabilitação da sua saúde. Deve ter uma proposta cautelosa, os exercícios devem ser realizados com intensidade progressiva, respeitar a condição atual e o limite de cada pessoa.
A correta escolha dos exercícios é fundamental, devemos pensar no corpo como um todo e beneficiar todos os sistemas de forma global, aumentando a autonomia e longevidade do idoso.
Portanto, não só nesta faixa etária da vida mas em todas a ideia é manter-se ativo, pensar no hoje, não esperar o aparecimento de qualquer tipo de doença ou limitação, a palavra a destacar e nos preocuparmos é prevenção!
Por fim, nunca é tarde para iniciar, mas tudo parte de um início!
Dagoberto Laureano