Entre tudo que vejo

Entre a lua,
As estrelas,
E toda razão do mundo,
Calo-me diante da estrela,
Que brilha calma,
E acalma tudo que a vê!

Entre os dias,
Que a correria,
Torna-se caos,
Outrora pensava,
Que um tropeço seria fatal,
Em meio a tantas corridas frenéticas!

Amarras nos olhos,
Pregos a mão,
Objetivos a fundo,
Todos querem ganhar!
E perdem-se em tentar!

Entre a vida,
Que passa devagar aos meus olhos,
Vejo coisas,
Que para muitos,
Passam despercebidos!
Ficam perdidos,
Nos pregos!
Nos versos que não leem!
E tudo que deixam passar!
E perder-se no ar!

E de tudo que vai,
Somente o olhar se distrai,
Descompassa por ai,
E fica a distrair,
Todos que no dia a dia,
Esquecem de sorrir!
De cantar um pouco mais,
Ou simplesmente,
Não morrer estando vivo!