Discussão sobre dejetos caninos acaba em indenização de R$ 10 mil em Nova Veneza

A 5ª Câmara de Direito Civil do TJ confirmou decisão da comarca de Criciúma que estabelecera em R$ 10 mil o valor da indenização por danos morais que pai e filho deverão pagar em benefício de um engenheiro, seu vizinho, em razão de agressões físicas sofridas por este após discussão a respeito de dejetos caninos. O caso ocorreu no município de Nova Veneza, em dezembro de 2008.

A origem do conflito, segundo os autos, seria a destinação final dos resíduos produzidos pelo cachorro de propriedade dos réus, invariavelmente depositados na lixeira da residência do engenheiro. A discussão entre as partes se acalorou até o dia em que houve confronto físico. O homem acabou agredido a socos, pontapés e empurrões pelos réus, proprietários de uma papelaria na cidade. Eles apelaram para o TJ sob o argumento de terem apenas reagido a ataque iniciado pelo engenheiro.

“A tese dos demandados, de que o autor teria iniciado a confusão, não encontra respaldo no conjunto probatório. Ressalto que a discussão acerca dos fatos anteriores que levaram à inimizade existente entre as partes é irrelevante. A questão, aqui, cinge-se unicamente à agressão física cometida pelos réus contra o autor e às consequências dessa atitude reprovável”, afirmou o desembargador Monteiro Rocha, relator da máteria.

Ele refutou, assim, a tese da defesa e manteve a decisão da comarca de origem. Os desembargadores ainda manifestaram que o valor da indenização deve ser mantido, já que as partes são, de um lado, um engenheiro agrônomo e, do outro, empresários. A violência das agressões, em seu entender, é injustificável. A votação da câmara foi unânime.

TJSC

3 Comentários

  1. cara eu no lugar desse engenheiro jogaria uma bomba de coquetel molotov na papelaria dele já que eles são vizinhos.
    só pra ver pega fogo em tudo ainda faria isso de madrugada pra demora mais os bombeiros chega!!! e ai João Paulo só se consegue paz com guerra eu li isso na bíblia!!

  2. “A justiça defende-se com a razão, e não com as armas. Não se perde nada com a paz, e pode perder-se tudo com a guerra.”