Dengue: Nova Veneza mantém controle sem focos até o momento

A dengue tem sido uma preocupação crescente em Santa Catarina, com um aumento alarmante no número de casos confirmados nas últimas duas semanas. De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive), o número de infectados passou de 3 mil para 8,4 mil, e cinco municípios da Amrec já decretaram epidemia, com sete mortes confirmadas em todo o estado. No entanto, o município de Nova Veneza tem se destacado por manter a situação sob controle, sem nenhum foco da doença até o momento.

A Vigilância Epidemiológica de Nova Veneza, liderada por Abel Araújo, tem trabalhado para prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A orientação é clara: a população deve cuidar dos locais que acumulam água, como vasos de plantas, pneus, garrafas e outros recipientes, que podem se tornar criadouros do mosquito. Além disso, a atenção também se volta para lotes vazios, que podem acumular lixo e se tornar um ambiente propício para a proliferação do vetor.

Abel Araújo destaca que até mesmo uma simples tampa de garrafa pet pode ser um ponto de larvas do mosquito, e que é essencial que a população esteja atenta a qualquer local que possa acumular água parada.Outra medida enfatizada pela Vigilância Epidemiológica é o uso de repelentes. Principalmente para quem pretende viajar, é recomendado que leve consigo um repelente eficaz e utilize-o regularmente para se proteger das picadas do mosquito. Também evitar regiões para as quais as pessoas viajam bastante, como Florianópolis, Palhoça e Joinville, pois são locais com epidemia de Dengue.

Enquanto Nova Veneza mantém a situação sob controle, outros municípios da região da Amrec têm enfrentado uma crescente preocupação com o aumento de casos de dengue, como: Criciúma, Içara, Forquilhinha, Siderópolis, Morro da Fumaça e Orleans. A epidemia declarada nos cinco municípios evidencia a gravidade da situação. É importante que toda a população esteja engajada na prevenção, seguindo as orientações da Vigilância Epidemiológica e adotando medidas simples, mas eficazes, como a eliminação de possíveis criadouros do mosquito e o uso de repelentes.

Por Flávia Bortolotto