Das arquibancadas para o campo, o DNA do Caravaggio nesta Série C

Marcelo Padilha Zeferino tem apenas 17 anos, mas vai ter a oportunidade de estar no time do Caravaggio. Na verdade, ele e todo um elenco, direção e torcida que entram para a história ao vivenciar a estreia do campeão de tudo no futebol profissional. Aos 51 anos, o Azulão da Montanha agora quer escrever um novo capítulo no Estado, mas, em nenhum momento, quer deixar o seu DNA de lado, ao juntar comunidade e humildade para trilhar o caminho do sucesso.

Essa história se torna mais apaixonante para o meia Marcelo. Ele segue o mesmo destino de seu pai, que também tem o nome de Marcelo e já defendeu as cores azul e branca. “Meu pai honrou essa camisa e eu quero fazer o mesmo”, conta o guri, emocionado.

O mesmo caminho vale para o Paulo Ricardo Góes, o Guinho, de 19 anos. O atacante não esconde a felicidade de poder vestir a camisa do Caravaggio, ainda mais que atuou na base do clube e tem um carinho especial por essa nação. “Deus foi tão generoso que me colocou no clube que me formou como homem a oportunidade de ser um jogador profissional”, relata, sem esconder a emoção.

Ambos os atletas nasceram em Nova Veneza e adotaram o Azulão da Montanha como o time do coração. Querem o mesmo objetivo, o acesso, e vão ajudar em tudo o que o técnico Serraninho determinar.

“Sentimento de vestir essa camisa é inexplicável. Vamos buscar o acesso”, garante Marcelo. “É um sonho de moleque jogar no profissional por esse clube. Vamos honrar a camisa dentro de campo”, sentencia Guinho.

Caravaggio estreia no sábado, 15h, diante do Blumenau, fora de casa. O elenco faz a última atividade na sexta-feira e depois segue viagem. “A expectativa é grande, já que a nossa equipe vem trabalhando a mais de um mês”, relata o diretor de futebol, Leandro Melo.

Por Mateus Mastella