Crianças assassinadas em Porto Rico moraram em Nova Veneza

As duas meninas e um menino, com idades entre 5 e 9 anos, foram encontrados mortos nesta quarta-feira, 2, na cidade de Ponce, em Porto Rico.

A polícia da cidade onde os crimes ocorreram afirma que elas foram mortas pelo próprio pai, que se enforcou em seguida.

O crime ocorreu em uma casa na localidade de Jacaranda de Ponce. Há indícios de que as crianças foram asfixiadas ou estranguladas e que o pai, identificado como o norte-americano Erick Ramírez, de 50 anos, tirou a própria vida depois.

Segundo reportagem do site Forquilhinha Notícias, o homem havia sido denunciado pela mãe das crianças por violência contra a mulher. De acordo com a Polícia de Porto Rico, a mãe havia deixado as crianças aos cuidados da avó paterna enquanto fazia uma viagem. Ela não impedia o relacionamento do pai com Erick Gabriel, de 9 anos, Elin, de 7, e Emanuele, de 5.

“Pai Carinhoso”

Uma tia das crianças, Marli Martins da Rocha, contou que antes de se mudarem para Porto Rico, há três anos, eles viviam no município de Morro da Fumaça. “Era um pai muito carinhoso, muito prestativo, só com ela era um pouco violento”, disse a tia.

Não foi isso que relatou no Facebook, uma antiga vizinha, quando a família morou no distrito de São Bento Baixo em Nova Veneza. “Eles moraram um tempo aqui no São Bento Baixo, ele era bem agressivo com a esposa, colocava ela pra fora de casa à noite com as crianças, ele era bem estranho,” afirmou.

Professoras de Morro da Fumaça lamentam a tragédia

As três crianças estudaram em 2013 durante alguns meses no Colégio Interação, em Morro da Fumaça. Conforme reportagem do site Morro da Fumaça Notícias, tempo suficiente para ficarem marcadas na memória de quem conviveu com elas. “Eram crianças educadas, uns amores. Estou chocada com o que aconteceu”, comenta a coordenadora pedagógica na época do Colégio Interação, Ronisi Guimarães.

Antes do fim de 2013 eles se mudaram para Porto Rico após a morte do pai de Erick. “Lembro de crianças normais, queridas e muito educadas”, recorda a professora de uma delas, Edivania Zilli Bertan.

O casal estava junto há 10 anos. Ela era natural de Forquilhinha, onde ainda vive a família.

Willians Biehl

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