Coronavírus e saúde emocional: orientações práticas

Nas últimas semanas o cenário brasileiro mudou drasticamente. Antes, víamos a situação dos países distantes com medo, mas sem acreditar muito que chegaria até nós: mas chegou, e agora? Tenha calma.

Eu sei que assusta ver as filas no supermercado, os carrinhos cheios, o pessoal se isolando em suas residências, o governo decretando o fechamento dos estabelecimentos e essa modificação toda, mas calma! Isso tudo serve para prevenirmos que o COVID-19 seja propagado, ou se for, que atinja o menor número de pessoas possível.

E agora, o que fazer?

Àqueles que possuem a oportunidade de isolamento: isolem-se. Trabalhem Home Office, evitem ir ao mercado desnecessariamente, cuidem-se. Quando cuidamos de nós, estamos cuidando de muitas outras pessoas. Àqueles que precisam continuar trabalhando, que estão na frente da batalha: profissionais da saúde, profissionais do ramo alimentício, dentre outros tantos: tomem as medidas de orientação fornecidas pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde. Sabemos que a situação é difícil, mas caso cada um cooperar fazendo a sua parte, todos seremos favorecidos.

Estou em quarentena, o que fazer?

Sabe aquele ditado em que diz: se a vida te dá um limão, faça uma limonada? Minha sugestão é essa! Seguem algumas sugestões:

  • Tenha calma! Essa é mais uma crise, das tantas outras em que já passamos: respire fundo.
  • Aproveite que você está em casa e coloque em dia aqueles afazeres que você precisava realizar, mas não executava por falta de tempo;

  • Já que estás em casa, que tal assistir um filme bacana? Ou uma série? Desligar-se das notícias também é saudável!

  • As crianças estão fazendo aquela bagunça? Que tal propor algumas brincadeiras? Quem sabe ensiná-las as suas brincadeiras de infância, como STOP, dominó, jogos da memória, pega varetas: enfim – utilize sua criatividade;

  • Fazer ligações e/ou vídeo chamadas com os amigos, familiares e pessoas queridas é uma ótima opção para que você não se sinta sozinho (a)!

  • Faça exercícios físicos mais simples e adaptáveis para serem feitos em casa;

  • Faça um momento de relaxamento: há vários aplicativos de meditação que podem auxiliar, colocar aquela música que você gosta;

  • Pratique algum hobbie: atividade que você goste de fazer e que possa ser feita em casa.

  • Filtre as notícias: nem todas são verdadeiras. Procure repassar apenas as notícias que procedem.

  • Não fique obcecado pelas notícias: isso pode aumentar os níveis de ansiedade e estresse – o que diminui a imunidade. Tenha calma. Elenque alguns horários específicos para acompanhar as atualizações.

  • Em caso de alguma crise emocional, respire fundo. Inspira dois segundos, segura dois segundos e solte o ar em dois segundos: repita algumas vezes até sentir-se melhor. Caso essas crises sejam constantes, busque auxílio psicológico: muitos profissionais estão atendendo na modalidade online.

  • Lembre-se também de olhar para aqueles que estão com você em casa: converse, proponha momentos diferenciados, prepare alguma refeição bacana e fortaleça seus vínculos: eles estão com você.

Claro que, teriam muito mais orientações, mas lembra-se que o isolamento é um momento de retirar-se, ressalto que não são férias escolares e nem do trabalho, mas sim, um momento de resguardo para priorizar a sua saúde e a saúde do outro. Nada de ficar fazendo churrasco com os amigos, ir fazer piquenique no parque: retire-se! É para a sua segurança.

É uma situação temporária, e podemos torna-la um pouco mais prazerosa. Não tenha pânico, e se você estiver em intenso sofrimento, fico à sua disposição para conversamos (@psicologagiovanacbaroni/ Facebook Giovana C Baroni). Se cuidem. Quando você cuida de si, está automaticamente cuidando do outro. Grande abraço (virtual, rs.)

Participe conosco! Envie suas dúvidas ou sugestões para o e-mail gihh_b@hotmail.com Fico à disposição também no Instagram: @psicologagiovanacbaroni