A conciliação dos cartões no fechamento do caixa ainda é um processo manual para pequenas lojas até grandes redes. São diferentes tarifas para monitorar no crédito, débito e demais operações financeiras das operadoras. “É um desafio este fluxo. E o descontrole favorece a evasão de recursos. Em muitas empresas já há uma pessoa responsável. Mas ainda há poucas ferramentas disponíveis para auxiliar”, coloca o presidente do Sindicato dos Comerciantes Varejistas e Atacadistas de Içara, Morro da Fumaça e Balneário Rincão, Altair Borges.
“Buscamos as opções existentes no mercado e descobrimos que já é possível automatizar a conciliação dos cartões. Além disso, inserimos a ferramenta como um dos serviços com benefícios para os associados”, coloca. O sistema online efetua a comparação com as vendas registradas pelo software de gestão e as operações processadas pelas adquirentes de cartão. Também concilia as taxas, detecta inconsistências, analisa pagamentos e o valor depositado. “Todos os procedimentos possuem uma interface intuitiva”, pontua Altair.
Conforme a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina, os cartões já são citados por 32% dos consumidores do estado na intenção de compra em datas especiais, por exemplo, o Dia das Mães. Somente em 2017, a movimentação financeira no país foi de R$ 848 bilhões com os cartões de crédito, R$ 508 bilhões no débito e R$ 6,6 bilhões no pré-pago. Para 2018, a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços prevê um crescimento de 5,5% a 7,5%.