Concreto da vida

Em toda vida,
Dos sonhos que por vezes,
Jogados fora
Perdem-se no tempo,
Desfazem-se no vento da vida,
Como os dias que se vão,
Que tenta-se voltar atrás!
E quando debatido com a concretude da impossibilidade,
Perde-se entre pensamentos,
Alguns lamentos,
Entre gotas de lágrimas,
Que fogem do rosto,
E denotam um pouco da fadiga,
De um corpo que se desfaz!
Da carne que se contrai,
E libera por vezes,
Mais dias de melancolia!
Da agonia das coisas,
Que por mais vezes,
Desperta pensamentos!
E arremessa para sensações,
Difíceis de descrever!