Encontro ocorreu na tarde desta sexta-feira
A comissão do Rio Mãe Luzia se reuniu na tarde desta sexta-feira (31/7) com os deputados federais Ronaldo Benedet e Ricardo Guidi para discutir sobre as alternativas de tratamento do rio. Foram debatidos os primeiros passos para a realização do projeto, que só poderá ser efetuado por meio de um conjunto de ações.
O reitor da Unesc, Gildo Volpato, ressaltou a importância do tratamento do rio para a comunidade e o desenvolvimento regional. “É fato que nós necessitamos agir agora para que o Rio Mãe Luzia seja revitalizado e é visível o perigo que o rio pode gerar. Dentro desse contexto, levar essa bandeira é uma atitude muito nobre”, afirmou.
A presidente da comissão, Miriam da Conceição Martins, comentou sobre o crescimento da iniciativa. “Nós começamos com apenas cinco pessoas e agora a equipe está crescendo de forma significativa. É disso que nós precisamos, parceiros e adeptos à causa para alcançarmos o nosso objetivo em conjunto. A água é vital e deve ser nossa prioriedade”.
Segundo o diretor do Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc), Marcos Back, antigamente, a alternativa mais próxima que Criciúma tinha de abastecimento de água era o Rio Mãe Luzia. Entretanto, o rio já estava poluído. “Foi quando fizeram a barragem do Rio São Bento, que abastece Criciúma até hoje. Entretanto, essa barragem tem prazo de validade, que se acaba em 20 anos. Quando isso acontecer nós teremos que recorrer ao Rio Mãe Luzia, esperamos que ele esteja limpo até lá”, comentou o professor.
A comissão é formada por representantes da Unesc e dos municípios de Forquilhinha, Maracajá, Siderópolis, Nova Veneza e Treviso.
O trajeto do rio
O Mãe Luzia nasce no município de Treviso, passando, aproximadamente, nove quilômetros distantes do centro de Siderópolis, percorrendo as áreas centrais das cidades de Nova Veneza, Forquilhinha e Maracajá. Quando se junta com o Rio Itoupava forma o maior rio da região sul-catarinense: o Rio Araranguá. O Mãe Luzia recebe afluentes de diversos rios menores. Pela margem direita, Pio, Manim, Jordão, Dondolo (ou Vargem), São Bento (Gurapari), Manoel Alves e Itoupava; pela margem esquerda, rios Dória, Ferreira, Morosini, Fiorita e Sangão.
O Primeiro passo é parar com a lavagem do carvao!
Parece um sonho! A presença de significativas lideranças políticas e comunitárias e do Reitor da UNESC, Professor Gildo Volpato, nos dá a certeza de que a situação vai mudar e teremos, novamente, águas límpidas no nosso Rio Mãe Luzia. Vejam o vexame internacional que estamos passando, às vésperas das Olimpíadas do Rio de Janeiro, com a poluição da Baía da Guanabara, e a crise energética de São Paulo. Que sirvam de lição.