Coleta seletiva de lixo volta a ser discutida em Nova Veneza

Entre as ações que serão executadas está a educação ambiental e projetos que busquem alternativas para serem implantados no município.

A coleta seletiva de lixo voltou a ser discutida em Nova Veneza com uma reunião entre a Administração Municipal, Fundação do Meio Ambiente de Nova Veneza (Fundave) e vereadores nessa terça-feira, 9. Durante a reunião foram discutidos a ampliação do projeto como instalação de torres verdes nas comunidades, educação ambiental, coleta de porta em porta, incentivo a trabalhos particulares e a criação de uma cooperativa.

“Estamos no inicio, temos alguns pontos de coleta de materiais recicláveis, mas o município tem potencial de ampliar. Precisamos criar uma cooperativa dentro do município para entregar o material que será recolhido, é um critério da lei, o material recolhido deixa de ir para o aterro e aproveitamos junto a uma cooperativa dentro do município. Queremos implantar o sistema de coleta porta a porta a longo prazo, onde teremos uma rota somente para a coleta de materiais recicláveis, mas é necessário realizar todo um trabalho de educação ambiental”, destacou o presidente da Fundave, Juliano Mondardo Dal Molin.

Uma das ações que já está sendo executada, o projeto de educação ambiental em parceria com a Fundave e a Secretaria de Educação. O próximo passo será elaborar um projeto buscando alternativas para serem implantadas no município.

Segundo o prefeito Rogério Frigo, hoje é destinado um valor alto para depositar o lixo do município em um aterro, e a coleta seletiva de lixo irá diminuir este valor. “Pagamos no aterro cerca de R$ 120 mil por mês. A coleta de lixo de Nova Veneza sem a manutenção do caminhão tem um custo de R$ 554 mil, a arrecadação da taxa de lixo é de R$ 160 mil por ano, temos uma defasagem de 400 mil reais. A coleta seletiva de lixo é um meio importante, iremos economizar, mas para isso é preciso educar a população”, salientou.

Gabriel da Conceição com edição de Willians Biehl

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