Colaboradores da Coopera realizam visita a empresa chinesa e avaliam oportunidades de parcerias no setor elétrico

Em uma missão técnica internacional, representantes da Coopera visitaram a sede de uma das maiores fabricantes de equipamentos elétricos do mundo, no final do mês de junho, com o objetivo de explorar oportunidades comerciais e conhecer a estrutura da empresa. A viagem proporcionou aprendizado significativo e abriu possibilidades concretas para parcerias estratégicas no setor elétrico brasileiro.

Participaram da visita o gerente geral, Jefferson Spacek, o gerente da Coopera Soluções Elétricas, Sidnei Castro, e o engenheiro Mateus Rabelo, que passaram pelas cidades de Xangai e Wenzhou. Durante a estadia, foram recebidos calorosamente pela equipe chinesa, cujo o nome é mantido em sigilo, ofereceu suporte completo, incluindo tradutores e uma programação cuidadosamente elaborada, evidenciando o interesse da empresa em estreitar os laços com o Brasil.

Estrutura e Inovação Industrial

“A empresa impressiona pela sua escala e estrutura, com fábricas altamente automatizadas que utilizam processos produtivos modernos e eficientes — abrangendo desde transformadores de potência até medidores inteligentes de energia, além de disjuntores, contatores e equipamentos de média e alta tensão”, comentou Jefferson Spacek.

Entre os produtos destacados, estão as subestações isoladas a gás (GIS), ideais para áreas urbanas densas, e os medidores AMI que permitem cortes e religamentos remotos, oferecendo uma economia significativa na substituição dos equipamentos atuais nas redes brasileiras.

“Em termos comerciais, produtos como chaves seccionadoras com aterramento, disjuntores de alta potência, transformadores de corrente e para-raios para subestações mostraram viabilidade de importação, com preços consideravelmente inferiores aos nacionais – e, mesmo após frete e impostos, continuam altamente competitivos”, completou Spacek.

Integração e Desafios Logísticos

Um dos principais pontos discutidos foi a necessidade de homologação dos equipamentos junto às concessionárias e cooperativas brasileiras. Além disso, foram abordados desafios relacionados à logística interna, armazenamento e integração dos novos sistemas de automação. “A proposta é iniciar projetos piloto no Brasil, com testes locais e substituições progressivas, especialmente no uso de medidores AMI. Instalar uma fábrica no Brasil pode facilitar a adaptação e reduzir ainda mais os custos de importação”, ressaltou Sidnei Castro.

Oportunidades de Expansão

A visita também revelou novas oportunidades de negócio, como o desenvolvimento de usinas solares próprias, a comercialização de padrões de medição prontos para instalação e a venda direta de materiais elétricos nas cooperativas.

Com tecnologia avançada, preços competitivos e um sólido suporte técnico, a empresa se apresentou como um parceiro estratégico promissor para as cooperativas brasileiras. O próximo passo envolve consolidar planos de homologação, capacitar equipes e implementar os primeiros projetos com os equipamentos importados.

“A visita à China reafirmou que é viável aliar tecnologia, escala e preço competitivo, beneficiando tanto os consumidores quanto a rede elétrica de forma geral. Agora, o desafio será trazer essas inovações para o Brasil de maneira estruturada e segura”, concluiu o engenheiro Mateus Rabelo.