Cheiro de gás

Certo dia, fomos acionados por moradores de um condomínio fechado na cidade de Criciúma. No ambiente, um cidadão muito educado nos recebeu e logo falou sobre a natureza da ocorrência.

Havia por todo lugar um forte cheiro de GLP, gás liquefeito de petróleo, desses que são usados para abastecer os fogões. Pois bem, iniciamos a vistoria casa por casa, até que ao término depois de algum tempo, não descobrimos exatamente nada. Hum!

Todos atônitos pela falta de respostas, quando avistei um caminhão carregado de terra adentrando ao condomínio. Percebi que poderia estar ali o pivô do problema, já que o gás estava dissipado, e pedindo licença as pessoas que nos acompanhavam, saímos em direção ao veículo suspeito.

Pasmem, estavam colocando terra num terreno desnivelado, e segundo informações do motorista, já passavam de dez caçambas derramadas ali. Foi ai que cheirei literalmente a terra, seguido pela pergunta do menino prodígio, que compunha a guarnição … Tais cheirando por quê? Respondi de forma direta: macete da capital meu caro …

Sem dizer nada ainda aos solicitantes, fomos até a origem da terra transferida e descobrimos o porquê do cheiro de gás. Uma retro escavava uma barreira atrás de uma distribuidora de gás, e no local o cheiro era maior. (neste caso foram tomadas as devidas providências).

Retornamos ao condomínio e colocamos os moradores por dentro da situação. De mediato o síndico interrompeu a entrada destes caminhões e solicitou a retirada do material tomado pelo gás.

Altamente agradecidos os condôminos nos liberaram, e com satisfação do dever cumprido seguimos de retorno ao quartel. Foi quando o menino prodígio saiu com mais uma: aprendesse com quem este macete da capital? … Com ninguém meu caro … só lendo rodapés e entrelinhas …

– Óh o Gás!! MC Vitão.

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