No último dia 16 de março, homem tirou a vida da ex-mulher e a própria após uma discussão.
A Polícia Civil concluiu o inquérito a respeito do caso de homicídio seguido de suicídio que foi registrado no bairro Bortolotto, em Nova Veneza, no último dia 16 de março. Na data, um homem de 47 anos matou a ex-mulher, dentro do quarto dela, e na sequência tirou a própria vida.
Conforme o delegado responsável pelo caso, Ari José Soto Riva, da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Criciúma, a investigação determinou que o homem chegou em casa durante a madrugada, dormiu no sofá e se despediu dos filhos de 19 e 20 anos antes que estes saíssem para o trabalho, dizendo que os amava muito. “Logo em seguida, por volta de 7h, ele entrou no quarto onde estava sua ex-esposa e iniciou uma discussão. A situação foi percebida por uma vizinha e pela namorada do filho, que também estava na casa, mas quando a vizinha tentou se aproximar e intervir, o indivíduo a ameaçou, já estava com a pistola na mão, determinando que se afastasse, se não morreria”, conta.
Na sequência, efetuou dois disparos contra a cabeça da ex-mulher e um contra a própria cabeça, fazendo com que os dois morressem ainda no local. “Segundo depoimentos de testemunhas e dos próprios familiares, o casal já estava separado há aproximadamente seis meses, embora ainda dormissem sob o mesmo teto. Eles também já haviam discutido em outras oportunidades, tendo ocorrido ameaças por parte do homem contra a mulher”, completa a autoridade policial.
Contra o autor dos fatos há, também, registros de ameaças e subtração de dinheiro em Içara e Araranguá, envolvendo outras mulheres que seriam suas companheiras. A arma de fogo utilizada no homicídio e suicídio, uma pistola de fabricação espanhola e marca LLMA, calibre 380, foi apreendida no momento da ocorrência.
Ainda assim, a suspeita de crime premeditado não foi confirmada pela Polícia Civil, de acordo com o delegado, embora ele tenha se despedido dos filhos provavelmente já com a intenção de matar.
Com a conclusão das investigações, o inquérito policial será encaminhado hoje ao Poder Judiciário de Criciúma. Como o homem responsável pela morte também foi a óbito, segundo Riva, a probabilidade maior é que o caso seja arquivado. “Mas depende do juiz e do promotor, que podem determinar novas diligências para depois tomarem a decisão”, afirma.
Francine Ferreira
