Capacidade de absorção

Wilciney Villan (CRA-SC 26.947). Mestre em Desenvolvimento Socioeconômico. Administrador. Sócio na Strategyinc (Strategy, Innovation and Competitiveness Consulting Business). Professor universitário. @neyvillan

Capacidade de absorção é definido por Cohen e Levinthal (1989) como a habilidade de reconhecer o valor de um novo conhecimento, assimilá-lo e aplicá-lo com fins comerciais. Uma habilidade fundamental para gerar inovações. Esta habilidade é dependente do nível de conhecimento prévio da firma.

Organizações com níveis mais elevados de capacidade de absorção tendem a ser mais proativas. Por outro lado, organizações que têm uma capacidade de absorção modesta tenderão a ser reativas.

Alguns fatores determinam o nível de capacidade de absorção como escolaridade dos indivíduos, tempo de emprego, experiência profissional, contratação de profissionais de empresas estrangeiras, diversidade de formações entre outras. Estes fatores são, também, variáveis que delineiam os conhecimentos prévios, bem como fatores que devem sempre ser avaliados e atualizados.

Por meio destes fatores é que a firma pode inovar, pois a capacitam para capturar recursos externos, como informações e conhecimento, os quais são fontes primárias para gerar inovações.

É importante para o governo investir em educação, pois por meio dela tudo e possível. Os níveis econômicos aumentam, pesquisas e desenvolvimento são fortalecidos, níveis de pobreza são reduzidos, a saúde melhora, empresas tornam-se mais competitivas e competitivas.

É importante para as empresas investir em treinamento, incentivar aumento dos níveis de escolaridade, promover intercâmbio cultural, inter-relação setorial e ambiental, e todas as formas possíveis de aumentar o conhecimento das pessoas e, por consequência, da firma.

REFERÊNCIAS

COHEN, W. M., LEVINTHAL, D. A. Innovation and learning: the two faces of R&D. Economic Journal, v. 99, n. 397, p. 569, 1989.