Cadeirantes vivenciam experiência como modelos em passarela

Oportunidade foi possibilitada pelo Núcleo de Moda e o curso de Design de Moda Senai/Unesc

Os looks do período mais frio do ano estiveram em evidência nos corpos de mais de 20 cadeirantes na noite dessa terça-feira, dia 24. Integrantes da Associação Vida Ativa São José, que completa dez anos de existência neste mês, os cadeirantes protagonizaram um desfile de moda na Associação Empresarial de Criciúma – ACIC.

Uma explosão de alegria. Este foi o sentimento da presidente da Vida Ativa, Maria Luiza Lessa, momentos antes de entrar na passarela. “Este desfile para nós é muito significativo, pois faz com que o povo perceba que os cadeirantes têm direitos e que somos todos iguais”, destaca.

As roupas, calçados e acessórios foram doados pelo Núcleo de Moda da Associação Empresarial e os ajustes nos corpos dos cadeirantes foram realizados pelos acadêmicos do curso de graduação de Design de Moda Senai/Unesc.

De acordo com a coordenadora do curso, Charlene Vicente Amancio Nunes, esta foi uma oportunidade dos alunos pensarem de forma prática, a funcionalidade, a ergonomia e a vestibilidade de uma roupa. “Por meio de projetos sociais como este é possível que eles vivenciem as dificuldades de trazerem esta experiência para a criação de novos produtos de moda relacionados a este público”, avalia.

As acadêmicas Lavínia Maccari e Ana Claúdia Zanette participaram da preparação das roupas utilizadas pelos modelos desta terça-feira. “Esta ação nos fez refletir que é preciso pensar em todos os públicos e exercitou nossa criatividade de oferecer aos cadeirantes peças bonitas e confortáveis”, destaca Ana Cláudia.

Já no fim do desfile uma das modelos surpreendeu o público entrando na passarela vestida de noiva, casando-se no palco do auditório e emocionando os espectadores.

Vida Ativa

A Associação Vida Ativa São José completa dez anos de história no próximo domingo, dia 29. A entidade é um grupo interdisciplinar sem fins lucrativos de apoio voluntário aos cadeirantes e seus familiares.

O desfile teve como objetivo oportunizar os cadeirantes, levando dignidade e elevando sua autoestima. Além disso, teve como função alertar aos membros da sociedade sobre as necessidades em relação à mobilidade urbana, entre outras dificuldades impostas no dia a dia do cadeirante.

 Douglas Saviato

Cadeirantes vivenciam experiência como modelos em passarela
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