Cadê você, que não lhe vejo, enquanto o lápis que escrevo,
Escorrega pelas linhas mal pontilhadas!
Enquanto a lágrima que escorrega pela face!
Enternece minha razão!
Aumenta minha frustração!
E me faz simplesmente corar!
Cadê você, que a anos perdi!
Talvez esqueci no banco de uma praça!
Ou deixei em uma porta bem enfeitada!
Na tentativa de descobrir, uma melhor estrada para seguir!
Cadê você, que hoje me faz falta!
Me tira a paz, ao lembrar dos porquês!
Do medo de sofrer,
Que outrora me acometeu!
Pensava no ontem! No hoje!
No passado, mais precisamente no futuro!
Nos anos sucessores!
Nas noites de ardores, que talvez lhe veria tremer!
Chorar por não ter uma simples mão!
Ou mais razão para me amar!
Cadê você?
Que hoje, depois de tantos porquês!
Fez-me perder a última indagação!
Aquela que sustentava-me deixando-me em pé!
Outrora lhe deixei!
Pelo porem que me atormentava!
Pela razão que me faltava!
Ou mesmo nuca tive!
E hoje nesta última pergunta,
Resta apenas o porquê!
Nada mais…