Bugri, paron de cuesta tèra

Bugri, paron de cuesta tèra

Neste domingo, dia 19 de abril, comemoramos o dia do Índio. A lei foi criada pelo presidente Getúlio Vargas através do decreto-lei 5540 de 1943, e relembra o dia, em 1940, no qual várias lideranças indígenas do continente resolveram participar do Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México.

Mas, nossa historia esta muito interligada ao povo indígena desde o principio da Colonização do Brasil e a nossa italiana no final do século XIX. Os bugres (Índios) que habitavam a nossa região eram os “Xokleng” que viviam mais próximo as encosta da serra geral, e os “Carijós” os litorâneos. *Os primeiros colonizadores ao chegar nesta região de matas virgens, foram inevitáveis os choques dos imigrantes italianos com os bugres Xoklengs.

O nome “Bugre” é uma denominação dada aos indígenas de diversos grupos do Brasil por serem considerados não cristãos pelos europeus. Poucos conhecem a verdadeira história, escolas não aplicam estes fatos, por carência de dados, os poucos vestígios que se tem, são verbais e muitas flechas que fora encontradas em terrenos arados pela tração animal, e contos que são passados de gerações em gerações, mas, na maioria deles com muitas fantasias.

O projeto Bauco Ma No Tanto está resgatando a história sobre esses nativos Bugres/Xokleng que aqui viviam. A Praça Natale Coral que será inaugurada em breve no Bairro Eliza em Nova Veneza terá em seu memorial uma síntese referente aos nossos índios. O nome Bugre é uma denominação dada aos indígenas por serem considerados não cristãos pelos europeus.

A origem da palavra, no português brasileiro, vem do francês “bougre” que, de acordo com o dicionário Houaiss, possui o primeiro registro no ano de 1172, significando “herético”, que, por sua vez, vem do latim medieval do século VI bulgàrus. Como membros da Igreja Ortodoxa Grega, os búlgaros foram considerados heréticos pelos católicos.

Desta forma, o vocábulo passou a ser aplicado, também, para denotar o indígena, no sentido de: inculto, selvático, estrangeiro, pagão e não cristão, uma noção de forte valor pejorativo. A mesma palavra deu origem ao termo pejorativo bugger e buggery em inglês. “Si canbia el futuro, ma no la storia!!!”

Bela, altro  che bela!

Bugri, paron de cuesta tèra

A simpaticíssima professora de economia e matemática Josilaine Bunn Onofre carinhosamente conhecida por Josi, está entre as mais belas neovenezianas. “Che bela tozatona!!!”

Adio la sindaco  de serafina Correa

Bugri, paron de cuesta tèra

O movimento cultural italiano no Brasil está de luto pelo falecimento da amiga Prefeita do italianíssimo município gaúcho de Serafina Corrêa, Maria Amélia Arroque Gheller morreu na madrugada de sábado (18), aos 52 anos.

Além de prefeita ela participava do “Talian” maior ação linguística da italianidade que criou a segunda língua oficial do Brasil. Além de mãe, era muito bela, querida, competente, culta e excelente cantora e instrumentista. Uma grande para todos. “Par la Amélia la paxe ntel riposo del sono eterno!!!”

Bono el nostro formàjo

Bugri, paron de cuesta tèra

Em Nova Veneza nasce uma nova queijaria com registro nos órgãos competentes. Os irmãos Carlinhos (foto) e Daniel Semprebom e suas esposas residentes no eixo da rota gastronômica na localidade de São José, apenas três mil e quinhentos metros ao oeste do centro de Nova Veneza estão à base da fabricação dos deliciosos queijos artesanais.

O sonho se tornou realidade, pois com o nosso excelente plantel de gado leiteiro precisamos melhor a renda diz Fabiana esposa de Daniel que trabalha no laboratório dos “Formàjo”. Denominada de “Semprebom queijaria artesanal” está produzindo uma tonelada/mês de três tipos de queijo: Colonial, temperado com pimenta e o temperado com chimichurri. “Me gò proà… bon formájo!!!”

40  ani de maridà

Bugri, paron de cuesta tèra
Ontem quem brindou hoje com vinho espumante para comemorar os quarenta anos de vida matrimonial foram os meus primos e vizinhos, Airton Pavan e Cássia Coral Pavan. Parabéns ao casal. “Maridar, e astar insieme par 40 ani, e dì da ancòi ze um mirácolo!!!”

4 Comentários

  1. Natal Coral e Xoklengs ocupando o mesmo espaço parece uma piada de muito mal gosto. Quem conhece um pouco da história dos colonizadores sabe como foi a relação entre os dois. Natal Coral como conhecer das “linhas”(trilhas de acesso) sempre costumava acompanhar imigrantes em caçadas aos índios, segundo a história Coral tinha até uma certa boa vontade em embarcar nessas desventuras.

  2. Obrigada pela lembrança, primo Nicola. Que venham muitos anos de união, para comemorar esta data tão especial. Auguri!

  3. Muito obrigada pela lembrança, primo Nicola. Que venham muitos anos de união, para juntos celebrar esta data tão especial. Augur!

  4. Monsenhor Quinto Davide Baldessar, num dos livros que publicou, alerta de que há divulgação equivocada da relação imigrante italiano x bugre.