Alguns que se vão!

Empurra-se mais um!
Fala-se de romeu,
Um pobre plebeu,
Que cantarolava para todos,
Coisas que somente ele entendia!

Outro se foi,
Para além da razão!
Daquilo que entre as escolhas do dia a dia,
Reserva surpresas descabidas!
Coisas não entendidas,
Entre um mundo e sua versão!
O cinza de um pobre verão,
Que já não esquenta mais nada,
Além do que for necessário!

E entre o verso da vida,
Já não canta como antes,
O que se pensou fazer,
Ou mesmo apenas esquecer,
De tudo aquilo,
Que antes pesou!

E sem mais querer,
Outro se vai!
Mais um dia recai,
Na doce sensação,
De não mais saber refazer!