Já a algum tempo,
Que não mais escrevo textos formatados!
Não falo do malogro,
Que insano,
Passa dias na estrada,
Cantando a velha poesia da alegria!
Já sem medo na garganta,
Deixo nas frases,
Alguns versos!
Com rimas baratas!
E sem complexidade desconexa!
Olho para o mundo!
Algumas vezes vejo o absurdo!
Observo os pássaros!
E as folhas que caem ao chão,
Cinzas pela ausência do verão!
E a janela,
Que outrora fazia-me inspirar,
Não me presenteia mais com poesias!
Não garante mais a melancolia!
Muito menos o ócio!
Que ao fim da tarde resgatava,
O sentido da vida!
E de longe!
Vejo meu corpo!
Que flutua!
E desmerece!
Desfazendo-se em pedaços!
Que caídos sobre o acaso,
Espalha-se pelo chão!
Resgatando o que se foi!
E tornando-se mais um!
Em meio ao mundo!
Obrigado Chai Deferrari! Minha amiga poetisa! E menina muito talentosa!
“E as folhas que caem ao chão, Cinzas pela ausência do verão!” – Gostei amigo poeta!