Adeus também foi feito pra se dizer

Alarme curto era pra acionar o primeiro carro, em situações mais tranquilas digamos assim. Dois toques breves, a guarnição do ASU era acionada. Um toque longo, a guarnição toda estava sendo requisitada para uma ocorrência. Os mais antigos que eu, chamavam de “tocou o rebu”, em alusão há uma novela dos anos 70. Hoje, fala-se em tocou o fo …, deixa pra lá!!

Falando em novelas, havia uma estátua a frente do quartel dos Bombeiros de Criciúma, sim eu disse havia, não tá mais lá. Quem passou por ali antes deve ter visto, era um Bombeiro fardado em ação de combate. Pois é, ele tem nome, Cadeirudo, também em homenagem há um determinado personagem de novela … pesquisem por ele! Hehehe!

Reunidos na sala de recreação num certo final de semana das antigas, ali estavam os “antigões” … os modernos (novos) nem se atreviam chegar perto deles. Ai numa fala e outra naquele carteado, um deles em momento desfavorável diz: que apareça pra nós o fulano … que partira anos antes em uma ocorrência … não deu outra … o alarme soou sozinho, ninguém, mas ninguém mesmo ligou o bendito … coisas que estão além dos pensamentos …

Adeus também foi feito pra se dizer

O “menos ruim” da central de comunicação, era desta forma que um ex. comandante se referia a mim, quando falava das minhas ações na labuta do serviço. O menos ruim …  esta foi a menos pior … concordam comigo …. Mas diferente mesmo foi o dia que pegou fogo no quartel … mas isso é pauta pra outra coluna … Hehe!

Pequenas e breves passagens do local, de onde saiamos para socorrer quem nos solicitasse. Hoje o quartel está sendo demolido, em seu lugar vai ser construído uma nova edificação, leia-se um novo quartel.  

Foi ali brigamos, choramos, sorrimos e vibramos com nossas vitórias!!

Eu sou Carlos Cypriano, especialista em Segurança Contra Incêndio e Pânico; especialista em Emergência Pré-hospitalar.