O projeto Abelhinhas do Futuro, criado por Lucas da Silva Campos, tem chamado a atenção de escolas e comunidades da região. A iniciativa tem como objetivo manter e apresentar espécies de abelhas sem ferrão nativas do país para crianças e falar sobre a importância desses insetos no meio ambiente.
Durante as atividades do projeto, são levadas caixas didáticas para visualização das colônias, permitindo que as crianças vejam a parte dos potes de mel e pólen, parte do ninho onde nascem as abelhas, a cera e o própolis. Além disso, os participantes têm a oportunidade de degustar diferentes tipos de méis e também plantar uma árvore com a turma.
“A iniciativa visa conscientizar as crianças sobre a importância da preservação e conservação das abelhas sem ferrão e do meio ambiente em geral. Além disso, a criação tem outras vantagens, como a possibilidade de criá-las no jardim de casa, sem a necessidade de roupas especiais para o manejo, já que não há risco de ferroadas”, afirmou Lucas.
Também é possível colher o próprio mel das caixinhas e ajudar na polinização das flores da região.
Idealizador do projeto Abelhinhas do Futuro Lucas da Silva Campos
O feedback dos professores tem sido bem positivo, e algumas escolas estão adquirindo colônias para colocar nas escolas. Cada espécie de abelha sem ferrão produz um mel com características diferentes do mel tradicional de abelha com ferrão. “Por exemplo, o mel da abelha mandaçaia é mais líquido e tem um toque amadeirado, enquanto o da jataí é mais doce. O mel da bugia é mais cítrico, e o da mirim emerina tem sabor avinagrado. Todos esses tipos de méis são ricos em propriedades que fazem muito bem para a saúde”, afirmou.
O projeto pode ser conferido no instagram @abelhasnativasdobrasil