O presidente do legislativo neoveneziano Maykon Michels protocolou nesta quarta-feira, 26, na Câmara de Vereadores de Nova Veneza, a proposta para que o ex-presidente Jair Bolsonaro receba o título de cidadão honorário de Nova Veneza.
Comprou briga
A proposta, no entanto, não surpreende, pois Maykon tem sido o político neoveneziano que mais defendeu Bolsonaro, inclusive comprou algumas brigas com grupos esquerdistas, rendendo a ele inclusive ameaças de processo por parte de sindicalistas da região.
Tudo encaminhado
Maykon trabalha para que a honraria histórica seja entregue até o fim de 2023. Se houver conflito de datas, seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, com quem Maykon tem proximidade, poderá representar o pai.
Efeitos
Se a proposta se concretizar, Maykon deve colher instantaneamente o capital político causado pela ousada iniciativa, cravando seu nome na majoritária da próxima eleição. Além disso, sua ação deve estimular a replicação da proposta por diversos outros municípios catarinenses.
Reações
Quem não deve gostar nada nada dessa história é o PL de Nova Veneza, pois a ação realizada por Maykon que é do MDB, acaba minando o capital político que a sigla possui ao ter Bolsonaro como filiado. A proximidade pública de Michels com a deputada Júlia Zanatta também colabora para o desconforto das lideranças do PL em Nova Veneza.
Linha De Baixo
Políticos da Linha De Baixo têm trabalhado firme para que a região tenha seu candidato na majoritária para a próxima eleição.
Queremos nomes
Um desses nomes é o vereador tucano João Paulo Cúnico, que trabalha para ser vice em uma possível chapa com Aroldinho Frigo. Ele também pretende viabilizar os seguintes nomes para pré-candidatura ao legislativo: Bruno Boaroli, Viviane Ecker, Luiz Augusto Spillere e Juliano Dal Molin.
Quem dá o tom
Os instrumentistas que dão o tom na “Organizada da Miséria” e embalam a torcida durante os jogos do Caravaggio FC, se reuniram em confraternização nesta quarta-feira, 26, na Sucataço.