A distância

Numa sala de aula o estudante que senta a frente sempre tem a atenção maior e melhor do docente, quem está lá atrás também, só que as tentativas de interação ficam diminuídas por ruído nas mensagens. Ai que entra a habilidade do professor.

A mamãe quando vai chamar o filho que está longe, chama uma, duas, três ou mais vezes, até que ele venha ao seu encontro. Se estivesse perto, facilmente seria atendida, e a abordagem facilitada.

Em ambos casos acima podemos perceber que quanto menor for a distância, maior será resolutividade do conteúdo que existe entre as partes. Nas relações de prevenção e combate a incêndio não é diferente.

Podemos perceber a presença indireta dos Bombeiros, nas escolas, indústrias, comércios, escritórios, edificações multifamiliares e outros. Isso através dos extintores, caixas de hidrante de parede, mangueiras, escadas, iluminação e saídas de emergências, e outros …

Quando se trata das edificações unifamiliares/casas baixas, que estão no entorno das cidades, como ficam? Sabemos que a prevalência dos incêndios em edificações é bem maior nelas. Quais ações poderiam ser efetuadas para aumentar a prevenção e atenuar os danos em caso de sinistros nestes locais …

Presença, isso mesmo gente, presença! Estar mais próximo de forma física para que haja interação, de prevenção como disse, ou combate. Isso me remete a quarteis de bombeiros nos bairros mais populosos dos municípios, garantindo assim uma real cobertura para este essencial serviço.

Eu sou Carlos Cypriano, especialista em Segurança Contra Incêndio.