
Reunião entre líderes nesta segunda-feira, 7, reflete a intensa movimentação política que começa a rondar cidade.
As movimentações políticas em Nova Veneza, na procura de definições e parcerias para as próximas eleições municipais, tem se fortalecido nas últimas semanas. Nesta segunda-feira, 7, líderes do PMDB e PSD do município se reuniram, com objetivo de tentar traçar um projeto novo para oferecer aos eleitores em outubro.
Com determinação da executiva estadual para que o PMDB componha a majoritária de alguma forma, o encontro diz respeito a uma possível união, ainda em análise, para este fim. “Essa reunião vislumbra a possibilidade de unir forças para uma candidatura própria, para enfrentar os ditos partidos grandes, que são o PP e o PSDB”, explica o presidente do PMDB de Nova Veneza, Carlos Eduardo Ghislandi.
A opção será levada para votação nos diretórios. “Ainda estamos fechando, mas existe essa possibilidade. E nesse âmbito, o nome do vereador, Vanderlei Spillere (PMDB) surge com muita força, até porque foi o vereador mais votado na ultima eleição, com quase mil votos”, completa o presidente da sigla.
O fato surpreende, uma vez que o partido vem apoiando a atual situação em Nova Veneza. “Também conversamos com o PP, não descartamos nenhuma hipótese. Mas queremos um projeto que venha a somar, e que inclua o PMDB como ator coadjuvante ou principal”, ressalta Ghislandi.
O PMDB conta, atualmente, com 430 filiados e trabalha com a pretensão de eleger três vereadores na próxima eleição municipal.
Sozinhos?
Por fim, a possibilidade de seguirem uma disputa com chapa pura também não é descartada pelo PMDB. “Ninguém quer concorrer sozinho porque sabe que é mais difícil, mas o PMDB não descarta a possibilidade, porque se não houver uma combinação favorável para todos os membros, não vamos deixar de participar da eleição”, afirma o presidente.
Ghislandi ainda comenta que há um clamor dos filiados para que o partido tenha candidatura própria. “Muitos estão com saudade de apertar o 15 nas urnas”, lembra.
Betão reclama na sessão da Câmara
Surpreendeu a muitos, também, o fato de o vereador, Alberto Ranacoski, o Betão (PMDB) ter feito duras críticas à administração municipal na última sessão do Legislativo neoveneziano.
O presidente do PMDB, no entanto, argumenta que a postura foi de cobrança pela comunidade. “Estamos aqui para defender o que é certo. Se estiver errado, nós cobraremos, mesmo que de aliados. O Betão estava cobrando obras, que depois de diversos pedidos, não foram atendidos”, finaliza.