Os incêndios que mais me chamaram atenção em minha vida profissional, não por suas proporções, mas pelas perdas que provocaram ou provocam aos usuários, foram os a residência. Perde-se a princípio o endereço, as referências, documentos, móveis, utensílios e outros.
O sentimento de vazio entra nesse certame, pois tudo o que foi construído ali, se foi embora. Quando escrevo construção, englobo não somente a edificação gente, mas de refúgio, de ambiente alegre e saudável, de onde se vê os filhos crescerem e da família propriamente dita.
Desde o ano de 2011 a média de incêndios em casas (as chamadas unifamiliares) na Amrec e Amesc são de 300 ao ano. Causou espanto? Em mim também! Para o ano corrente, pelos números que recebi, esta contagem vai ser superada antes mesmo do findar de dezembro, mas, num breve cálculo temos a quantia estratosférica de 2.700 incêndios desta classificação, nos últimos nove anos.
Mediante a estas informações, conversei com o Sargento Laércio Pedroso, que atua como chefe do socorro no quartel do Corpo de Bombeiros Militar de Criciúma. O mesmo corroborou com as informações acima e nos trouxe outras tão valiosas quanto.
Nos disse que a causa prevalente está relacionada a instalações elétricas malfeitas, e sem manutenção preventiva ou corretiva. Além disso o uso inadequado de eletrodomésticos, como esquecer o ferro elétrico ligado por exemplo.
Em ato contínuo nos passa algumas dicas que possam estar aumentando a prevenção e diminuindo a vulnerabilidade para este tipo de evento, vejamos:
Evitar o uso de uma tomada para vários eletrodomésticos;
Evitar carregar celulares a tomada durante a noite sem supervisão;
Não usar notebooks sobre sofá ou cama, evitando superaquecimento;
Deixar acumular as roupas para passar, usando o ferro elétrico somente uma vez por semana, e desligando o aparelho no término da ação;
Consertar os eletrodomésticos que por ventura apresentem defeitos em seu funcionamento;
O comportamento preventivo a incêndios do morador, é imprescindível.
E para finalizar informou o telefone de emergência do Corpo de Bombeiros Militar que é o 193.
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