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Nova Veneza leva projeto contra obesidade para mostra nacional de saúde

Nova Veneza leva projeto contra obesidade para mostra nacional de saúde

Depois que uma professora da Escola Básica Municipal Bairro Bortolotto passou por uma cirurgia contra o excesso de peso, a doença chamada obesidade começou a ser notada com mais atenção pelos professores e diretores. Foram constatados dose adolescentes acima do peso entre 12 a 14 anos. Para tentar reverter essa situação a escola buscou ajuda em uma Unidade de Saúde do município e iniciou uma parceria.

Uma equipe composta por enfermeira, nutricionista e encabeçada pela psicóloga Marilda Ghellere topou o desafio de modificar os hábitos dessas crianças e elaborou um projeto que foi realizado durante seis meses. Entre exames e acompanhamento nutricional e emocional, os adolescentes foram encontrando novos hábitos. “Fizemos passeios em hortas para ensiná-los a plantas os próprios alimentos, fomos a mercados para aprender a ler os rótulos e ver o que deve ou não ser consumido e visitamos restaurantes para montar pratos saudáveis. Tudo isso era discutido em reuniões onde também eram tratados problemas e dificuldades na vida de cada um, mas tudo de forma bem lúdica”, revelou Marilda. Além da mudança de hábitos para uma rotina mais saudável, duas vezes por semana o grupo praticava atividades físicas com a presença de profissionais capacitados.

O projeto foi cadastrado na Mostra Nacional de Saúde e venceu várias etapas ficando aprovado entre os melhores do Brasil. Conforme Marilda, agora o projeto foi convidado a participar de uma nova mostra em Brasília. A intenção, além de elevar esse projeto a nível nacional, é implantar no município programas de prevenção desde a educação infantil e entre grupos de mulheres. “Os pais precisam entender que a criança levará para vida os hábitos alimentares, o lanche que ela leva para o jardim vai definir muita coisa no seu futuro. E as mulheres normalmente são as responsáveis pelas compras da casa e por isso queremos fazer um trabalho de prevenção também com elas”, afirmou.

Flávia Bortolotto

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