Comerciantes do Caravaggio se unem em busca de mais segurança

Entre as metas estabelecidas na reunião, está a reativação do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), e a instalação das câmeras de segurança.

Na noite da última quarta-feira, 19, comerciantes do distrito de Caravaggio em Nova Veneza, estiveram reunidos no salão Anchieta, com o comandante da Polícia Militar do município, sargento Jocemar Texeira, na pauta, a busca de mais segurança no Distrito.

A reunião foi motivada após os furtos e assaltos ocorridos nos últimos meses, sendo o último, na terça-feira, 18, contra uma loja de roupas, onde uma funcionária além do trauma do assalto, ainda foi constrangida, ao ser obrigada pelo marginal a ficar nua.

Coordenada pela comerciante Priscila Venturini, a reunião contou com um bom número de participantes. “Precisamos nos unir, juntar nossas forças para poder cobrar das autoridades e aumentar nossa segurança, não podemos mais ficar reféns desses bandidos,” desabafou a empresária.

Já o comandante da PM local, sargento Jocemar, explicou com transparência aos participantes como está sendo feito o policiamento e procedimentos, além de apontar caminhos que ajudariam a melhorar a segurança no município. “Um grande aliado hoje, seria a instalação das câmeras de vigilância do projeto Bem-te-vi, hoje a implantação se encontra parada por questões burocráticas, por isso as entidades precisam se unir e cobrar seu funcionamento,” afirmou Jocemar.

Hoje os equipamentos se encontram depositados no destacamento da PM de Nova Veneza a quase dois anos, aguardando sua instalação pelo Governo do Estado, que ainda não realizou a licitação para o lançamento da fibra-ótica, responsável por levar as imagens até a sala de monitoramento. Só do município, já foram investidos R$ 8 mil na instalação da sala de controle. Além de mais de R$ 100 mil, já pagos com o dinheiro do contribuinte neoveneziano como contrapartida.

Agora o grupo deverá marcar uma reunião com a presença de todos os vereadores, onde irão cobrar que trabalhem em conjunto com as entidades, para que façam pressão no Governo do Estado, e a instalação das câmeras enfim aconteçam.

Willians Biehl