Atividade foi colocada em prática no início deste ano e atende mais de 100 crianças
A exemplo de outros esportes, para a capoeira qualquer lugar já é possível praticar. E é com a ideia de proporcionar uma atividade diferente para os alunos que o Centro de Referência a Assistência Social (Cras) de Nova Veneza incluiu o jogo na rotina das crianças. Em uma roda, meninos e meninas se igualam em passos e ritmos.
A ideia de incluir a capoeira nas atividades da entidade foi do professor de educação física Moisés Marcelino Nascimento. “Nós observamos que era necessário trazer algo que eles pudessem interagir entre eles. É uma oportunidade de trabalhar a cultura popular e dentro disso trabalhar a questão da inclusão social”, destaca.
O professor explica que, ao longo dos encontros, é repassado que a capoeira não é só uma luta. “Porque também é uma dança e um jogo e o que nós tentamos passar para eles é que é preciso ter autocontrole, tanto na roda como na vida deles”, afirma Nascimento.
Para o educador, a oficina vem trazendo bons resultados, tanto no desempenho no jogo, quanto na qualidade de vida das crianças. “Para mim é uma honra proporcionar estes momentos para os alunos, mesmo com a necessidade de termos mais estrutura para melhorar o ensino”, pontua.
Para Felipe Rodrigues Araújo, 13 anos, que está no Centro desde o início do ano, a atividade tem sido muito interessante. “Eu gosto porque é diferente e além de conhecer um pouco da história deste jogo, pode ser também uma forma de defesa pessoal”, comenta o aluno.
Atualmente o Cras de Nova Veneza atende mais de 100 crianças em vulnerabilidade social. No espaço são ofertadas oficinas de jiu-Jitsu, hip-hop, grupos de idosos e gestantes e computação para crianças e jovens.
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