Betão Ranacoski prestigia seção solene em comemoração ao centenário de nascimento do monsenhor Agenor Neves Marques

29/05/2014 10:04

Em sessão solene realizada na noite da última terça-feira, 27, em Urussanga, a Câmara de Vereadores daquele município prestou homenagem ao centenário de nascimento do monsenhor Agenor Neves Marques. Grande figura política do PMDB, o sacerdote adotou Urussanga para viver dedicando sua vida a causas sociais e completaria 100 anos no dia 10 de outubro. Pessoas e entidades do município que contribuíram com a obra dele foram homenageadas na sessão.

Para Betão, monsenhor Agenor Neves Marques foi um personagem fundamental para o desenvolvimento de Urussanga. “Muito além das obras sociais e seu trabalho em prol da cidadania, está a importância do legado de monsenhor Agenor para o povo urussanguense. Peemedebista atuante, o padre é até hoje um grande exemplo a ser seguido,” afirmou Ranacoski.

Sua vida

Agenor Neves Marques nasceu no município de Palhoça e foi ordenado padre em 1940. Atuou nas dioceses de Florianópolis, Tubarão e Criciúma. Desde o início das atividades como padre interessou-se em cuidar das crianças. Em Criciúma fundou a Casa da Criança, hoje Colégio São Bento. Transferido para Urussanga em 1947, trabalhou na cidade até o fim de sua vida, em 2006.

Já em Urussanga o sacerdote criou o orfanato Paraíso da Criança, entidade que abrigava em média 150 crianças pobres ou abandonadas, por ano, e que funcionou durante 55 anos. Comandou diversos organismos e entidades de sustentação e amparo, como a Sociedade das Damas de Caridade e as obras sociais da paróquia. Foi apicultor, aviador, acadêmico, pesquisador, poliglota, político, poeta, motoqueiro, radialista, soldado, sociólogo, orador, escritor, pediatra e historiador. Adotou oficialmente, como filho, o sobrinho Luiz Antonio Neves Marques.

Grande incentivador da literatura, foi o criador da Academia de Letras de Urussanga, para a qual legou os direitos de sua obra literária. Como poeta, escreveu a letra dos hinos de Urussanga, Jaguaruna, Morro da Fumaça, Grão Pará, Cocal e Timbé do Sul. Em Urussanga, também foi criador do brasão de armas e da bandeira.

Willians Biehl