Em 2017 os números do grupo foram positivos: 21% parou de fumar e 42% diminuiu este hábito.
Os malefícios do cigarro são facilmente reconhecidos, riscos de derrames, infartos, e até mal hálito compõem suas consequências. Ainda assim, a busca para largar este vício se mostra uma grande dificuldade. Na Unesc, o Programa de Combate ao Tabagismo vai auxiliar quem quer abandonar o cigarro. As inscrições podem ser feitas até o dia 8 de maio, no DDH (Departamento de Desenvolvimento Humano) da Universidade, sala 13 do Bloco Administrativo.
O tabagismo é reconhecido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como uma doença epidêmica e pode causar mais 50 enfermidades, como problemas cardiovasculares, respiratórias, entre outros.
O secretário das Clínicas Integradas, Marlon Gonçalves Zilli, conta que no grupo, o tratamento se adequa a cada participante, com um diagnóstico único. “Quando se trata de saúde o prognóstico de cada pessoa pode variar. Assim, com um maior foco nas características de cada um, observamos uma maior evolução, com um acréscimo na qualidade da recuperação”, esclarece Marlon.
A qualidade no tratamento é reafirmada pelo coordenador da Comissão do Programa de Residência Multiprofissional, Jacks Soratto. Ele explica que as atividades são realizadas em grupos, possibilitando a ajuda dos colegas, com foco na mudança de comportamento. “Não ajudamos apenas a parar de fumar, embora seja o principal foco, nosso objetivo é uma mudança completa de comportamento, buscando uma rotina mais saudável. Este modo vem se mostrando efetivo de verdade. ”, afirma Soratto.
Em 2017 a iniciativa apresentou resultados positivos, com 21% dos participantes parando de fumar e 42% diminuindo consideravelmente. A funcionário da Universidade Marlei Aparecida Américo participou do grupo e destaca que o segredo é a união. “Quem faz parte do grupo ajuda o próximo. Um cuida do outro e até pega no pé para não desistir. Quando alguém falta já recebe aquela ligação de apoio dos colegas”, destaca Marlei.
A atividade está prevista para o mês de junho, mas antes disso, os participantes vão passar por consultas com médico e psicólogo, para analisar o melhor procedimento. A iniciativa é desenvolvida em parceria com a Secretaria de Saúde de Criciúma.
Os encontros ocorrem nas Clínicas Integradas com a orientação de dois psicólogos que participam do Programa de Residência Multiprofissional. Ambos passaram por capacitação para o desenvolvimento das atividades no grupo. A iniciativa está vinculada ao Programa Nacional de Combate ao Tabagismo.
O Programa de Combate ao Tabagismo é realizado pelo Programa de Residência Multiprofissional, com apoio do Sesmt (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e do curso de Enfermagem.
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