
SALTO BRANCO É uma manhã de inverno passos firmes rompem o silêncio do verde da mata, ali na frente uma imensa parede da a boas vindas. Lá do alto da copa das árvores moradores do local (macacos bugio) acompanham a movimentação.
O olhar do escalador percorre os 77 metros de rocha num olhar único de baixo pra cima. No meio da parede a água forma uma bela cachoeira que é convidada a dançar pelo vento. Poderia ser uma lenda mas a verdade está ali, a 1100 metros da base do projeto Primatas, em Treviso.
A cachoeira do Salto Branco é um dos pontos mais visitados do pequeno município que reflete bem um pedacinho da Itália entre as montanhas. Mas a história deste lugar mágico poderia ser outra caso algumas pessoas não tivessem se mobilizado para adquirir a área de 7 hectares e meio com um único propósito preservar a área.
Além dos importantes aspectos naturais o Salto Branco foi um dos primeiros pontos de escalada do sul de Santa Catarina um verdadeiro momento vivo que preserva a memória do montanhismo do sul. A trilha hoje é monitorada e está recebendo sinalização, a Unesc através do PPGCA – Programa de Pós Graduação Em Ciências Ambientais tem realizado estudos de fauna na área. O local também tem recebido estudantes da rede municipal através do projeto Oficina de Observação de Aves.
Os mantenedores da área criaram o PROJETO PRIMATAS uma referência aos macacos que são vistos frequentemente na região e também a importância do local para o montanhismo. O Salto Branco é vizinha da reserva biológica do Aguaí e tem todas as ações e projetos apoiados pela FATMA . Agradecimentos: Marlon Silva, Larissa Maciel, Diogo Pavei, Andréia Pavei, Paulo Cadallóra e Rosilene Koch.