Na última terça-feira, 23, Juliane Conceição da Silva, de 29 anos, e seu pai, Nelson da Silva, de 73, relataram uma triste e desrespeitosa experiência ao buscarem atendimento médico no hospital de Nova Veneza. Pai e filha são moradores do distrito Caravaggio, e ao chegarem ao local por volta das 8h10 para uma consulta de ortopedia, foram obrigados a esperar por horas, mesmo após pegarem senha.
A situação piorou com a falta de informações claras por parte da recepção, que constantemente assegurava que Nelson seria atendido “em breve”. Juliane, preocupada com a saúde do pai idoso que estava em jejum, expressou seu descontentamento diversas vezes, mas obteve respostas evasivas e inconsistentes.
Segundo Juliane, o hospital que estava lotado e parecia desorganizado, recebeu pacientes de várias cidades, aumentando a confusão. Por volta das 11h30, a recepcionista informou que o médico só estaria disponível após o meio-dia, sugerindo que esperassem ou remarcassem a consulta. Juliane denunciou a falta de prioridade no atendimento a pacientes idosos e a ausência de comunicação clara.
Apenas próximo ao meio-dia, o médico chegou e começou a atender, após explicar que não havia sido informado sobre as consultas previamente agendadas. “Ontem no final do dia, recebemos uma ligação do hospital dizendo para retornarmos hoje em jejum, porque deixaram um exame para trás. Meu pai já estava em jejum desde a última refeição na noite anterior. Muita negligência,” desabafou Juliane.
A situação evidenciada pela família Silva não foi isolada. Outros pacientes também relataram longas esperas e expressaram insatisfação com o atendimento. Juliane destacou a necessidade urgente de melhor gerenciamento no Hospital para evitar que situações como essa se repitam. Ela questionou a capacidade do hospital de lidar com a grande demanda, principalmente quando envolve pacientes vulneráveis, como os idosos, que necessitam de um atendimento mais rápido e eficiente.