Centenas de neovenezianos que residem e trabalham no norte da Itália, área mais atingida pelos tremores, relatam via rede Social Facebook, o momento de pavor que atinge a região.
Da cidade de San Vito di Leguzzano, a cerca de 130 km do epicentro do terremoto a neoveneziana Grasilene Romagna, relata os momentos de pavor: “Estamos com muito medo, acordar de noite com uma casa de três andares dançando nas nossas cabeças foi terrível, pior é que ainda continua tremendo. Quem dorme essa noite?” Relata ela, preocupada com as réplicas do tremor.
Até o momento são sete o número de mortos em decorrência do terremoto de 5,9 graus na escala Richter que atingiu a região de Emilia Romagna, neste domingo (20). Entre os mortos estão seis italianos e um alemão.
Além das vítimas fatais, outras 50 pessoas se feriram, cerca de 3.000 estão desabrigadas e dezenas de prédios históricos foram danificados ou ruíram. Não há registro de brasileiros feridos no desastre.
O tremor durou cerca de 20 segundos, de acordo com Demetrio Egli, chefe da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros da região.
O epicentro ocorreu a 36 quilômetros de Bolonha, entre as províncias de Modena e Ferrara.
Dezenas de moradores perambulavam neste domingo pela cidade de Ferrara, uma das mais prósperas do nordeste da Itália, em meio ao cheiro de gás e aos destroços. As casas particulares, principalmente as mais modernas, resistiram ao terremoto, enquanto as construções antigas foram as mais prejudicadas.
Willians Biehl | Fotos: Pierre Teyssot/AFP
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