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Governo recomenda cancelamento de eventos por causa do coronavírus

Por Jonas Valente

O Ministério da Saúde recomenda o cancelamento ou adiamento de eventos com grande participação de pessoas em razão da epidemia do novo coronavírus (Covid-19). A orientação foi apresentada junto com um conjunto de medidas a gestores estaduais e municipais de saúde em reunião virtual hoje, 13.

De acordo com o órgão, as autoridades locais devem estimular que eventos – sejam eles, governamentais, artísticos, científicos ou comerciais – não ocorram nesse período. Caso não seja possível cancelar o evento, a recomendação é que não haja público.

O ministério indica que os organizadores de eventos que não possam ser cancelados entrem em contato com autoridades de saúde para cumprir os requisitos previstos na legislação para essas situações. “Não há regra única, cada local deve avaliar com as autoridades locais. Não temos o Brasil inteiro na mesma situação. O que não impede que tenhamos que adotar alguma medida geral em algum momento”, destacou o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira.

Em locais com transmissão local do vírus (quando uma pessoa é infectada não por ter viajado para fora, mas por contato com alguém com o vírus no próprio país), a recomendação do ministério é que eventos em locais fechados para menos de 100 pessoas também sejam cancelados ou adiados ou, na impossibilidade disso, que ocorram por meio de transmissão virtual.

Outras medidas

O ministério apresentou diversas outras medidas aos gestores estaduais e locais, que vão de mudanças nos fluxos urbanos às rotinas de trabalho, passando pelo calendário escolar e pela forma de lidar com casos suspeitos e confirmados bem como com mortes em decorrência da doença.

Veja a seguir:

Locais com casos importados (pessoas que contraíram a doença em viagens)

Medidas adicionais para cidades com transmissão local

  • Pessoas com síndrome respiratória aguda grave devem ser encaminhadas aos serviços de urgência conforme plano de contingência.

  • Serviços de saúde devem fazer uso de estratégia de triagem acelerada específica no contato com primeiro paciente.

  • Cidades com transmissão sustentada (na qual não se sabe mais qual foi o paciente que originou a cadeia de infecção)

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