Bastaram seis horas e apenas um minuto para o primeiro ciclista completar o Audax 200 Unesc 2013, neste domingo (14/4). O urussanguense Ciro Damiani foi o primeiro a completar o desafio. Damiani, que corre o Catarinense de Ciclismo, registra o melhor tempo do Audax 200 Unesc desde 2011, sendo que em 2012 dividiu a conquista com outros quatro ciclistas.
Dezenove minutos depois o acadêmico de Medicina da Unesc Samuel Cesconetto chegava sozinho para ter o segundo melhor tempo. “Por se tratar de uma distância longa, mesmo se preparando, depois de 150 quilômetros o psicológico começa a pesar, até porque vim pedalando sozinho”, comentou Cesconetto, explicando que nos últimos 50 quilômetros também teve que lidar com fortes câimbras. O estudante se prepara para participar do Ironman Brasil 2013, que ocorre daqui há 40 dias e envolve natação, ciclismo e corrida.
Já o Desafio 100 Unesc teve um grupo de ciclistas encerrando junto a prova. Onze ciclistas, sendo 10 de Araranguá e um de Jaraguá do Sul, fizeram o Desafio em três horas e seis minutos.
O tempo para o cumprimento do Audax 200 é de 13 horas e 30 minutos, sendo que a largada foi às 5 horas. Às 6 horas deste domingo 160 atletas largaram da Unesc. Já o Desafio 100 pode ser realizado em até seis horas e 45 minutos. Mais de 130 ciclistas largaram da Universidade, às 9 horas.
Vera Tramujas chamou a atenção durante a largada do Audax 200. A única mulher a participar da prova é de Criciúma e mostrou vontade de se superar nesta edição. “Já participei de outras duas edições do desafio, mas certamente este será um ano mais difícil, já que o trecho contém mais morros. Mas irei completar, afinal, com uma bicicleta ruim eu já completei outra vez”, afirmou Vera.
O Audax 200 Unesc realmente não limites territoriais. Rafael José Costa, Fábio Fabro e Ademir Schneider saíram de Curitiba somente para participar do desafio, com a meta de chegar entre os primeiros. “Passar os primeiros 100 quilômetros é o mais difícil, por isso que vamos administrá-los para conseguirmos cumpri-los”, destacou Fabro.
As mulheres representaram a maior parte dos participantes do Desafio 100, como “As meninas de Urussanga”, o grupo de amigas, que já vinha treinando há semanas para o desafio, marcou presença com sua animação. “Nós esperamos que ocorra tudo bem já que treinamos para isso. Certamente estamos preparadas e conseguiremos cumprir a prova no tempo”, destacou Kely De Bona Sartor.
Luiz Alberto Caetano, de 64 anos, veio acompanhar o neto Artur Caetano, de 15 anos. “Já estou no quinto desafio e só diminui o número de quilômetros neste ano para poder acompanhar meu neto”, frisou Luiz.
Os alunos do curso de Fisioterapia da Unesc estiveram presentes no Audax 200 para dar suporte fisioterápico após a prova. De acordo com o coordenador do curso, Willians Longen, o auxílio é de extrema importância, pois trata de forma imediata depois de um exercício físico extenuante. “Nós conseguimos minimizar aquilo que a prova causou nos ciclistas, concedendo bem-estar imediato, principalmente às pessoas que chegam mais cansadas, que geralmente são os últimos a chegar”, assegurou Longen.
Os estudantes ofereceram terapias manuais, crioterapia (técnica que combate lesões através do gelo) e alongamentos para lesões como câimbras, espasmos, dores cervicais e lombais, além de possíveis lesões devido a quedas.
Mais fotos: http://www.flickr.com/photos/unesc/sets/72157633244418740/
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