A conquista foi anunciada pela Federação Estadual das APAEs de Santa Catarina, por meio da Coordenadoria de Prevenção e Saúde, que anualmente avalia e premia os trabalhos voltados à promoção da saúde desenvolvidos pelas mais de 200 APAEs do Estado. O artigo sobre o PROTEA, criado em maio de 2024 na instituição, foi apresentado no edital “Práticas em ações de promoção à saúde” e ficou em primeiro lugar. O trabalho será destaque no Seminário Estadual de Prevenção e Saúde, promovido pela Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da ALESC e pela Federação das APAEs de SC, levando o exemplo de Nova Veneza para outras entidades e municípios.
Criado para ampliar a rede de cuidados no município, o PROTEA garante terapias personalizadas, realizadas por equipe multiprofissional, para desenvolver habilidades, estimular potencialidades e promover inclusão. Atualmente, 60 crianças e adolescentes e suas famílias participam do programa, que alia atendimento técnico e humanização.
A diretora da APAE, Karina Spillere Remor, que está há oito anos à frente da instituição, lembra que a ideia nasceu de uma necessidade evidente. “Ao longo dos anos de trabalho na rede de atenção à pessoa com deficiência e espectro autista, percebemos que era uma necessidade que se instalava no município. A APAE se propôs a abrir mais esse serviço para atender a esse público que estava desassistido”, afirma.
Para Karina, o sucesso é fruto do espírito de união. “Eu, como diretora, apenas fomentei junto à equipe de trabalho para abraçarmos com empenho mais essa tarefa. Nossa equipe é maravilhosa”, destacou.
Como o PROTEA funciona
Com sede própria na Rua Imigrante Luiz Gava, 636 – Bairro Bortolotto, o programa funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h, reunindo 25 profissionais especializados, entre pedagogos, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, nutricionista infantil, assistente social, médico neuropediatra, psicomotricista e musicoterapeuta.
O ingresso no programa é simples: basta entrar em contato com a secretaria da APAE e apresentar o laudo diagnóstico. Em seguida, uma avaliação multidisciplinar identifica as necessidades específicas e define o tipo de atendimento, a frequência (geralmente de duas a três sessões semanais) e a duração das terapias, realizadas no contraturno escolar.