Comboio formado por tratores e caminhões, saiu do bairro Picadão por volta das 9h da manhã dessa sexta-feira, 25.
Reivindicando principalmente a valorização dos seus produtos e a desoneração da produção, dezenas de agricultores, juntamente com caminhoneiros que já estão há 5 dias parados, realizaram um protesto que partiu do bairro Picadão, até o centro de Nova Veneza.
Após o protesto que teve o apoio de comerciantes locais, os manifestantes se reuniram na Praça do Chaminé, em seguida, em frente ao Banco do Brasil, Sicoob e Caixa Econômica Federal, os manifestantes entregaram para os respectivos gerentes, documentos solicitando a prorrogação do pagamento referente a contratos firmados com produtores rurais do município, uma vez que o valor do arroz, principal produto do agronegócio neoveneziano, regrediu sua cotação ao patamar de 15 anos atrás, resultando em um valor 30% abaixo do custo de produção.
Apesar de todos os produtores sofrerem com os problemas reivindicados, apenas uma pequena parte dos agricultores do município participaram do ato.
Diante disso, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Evandro Boaroli, fez um apelo aos agricultores. “Temos que sair da nossa zona de conforto, de só reclamar e na hora que a gente precisa do apoio para engrossar a massa, temos problema de união,” disse Boaroli (vídeo).
Assim como já haviam feito no dia anterior, caminhoneiros e agricultores de Nova Veneza, voltaram a protestar na rodovia Monsenhor Quinto Davide Baldessar (SC-443), no distrito de São Bento Baixo. Mesmo com a sinalização de acordo no âmbito nacional, em um protesto pacífico, os profissionais permaneceram bloqueando a rodovia somente para caminhões.
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