Nas últimas semanas, muitos leitores têm observado um aumento no número de lagartas do gênero Hylesia em Nova Veneza e região. A incidência é maior em residências próximas a áreas com bastante vegetação.
O surgimento em grande quantidade dessas criaturas nesta época do ano traz preocupações quanto ao risco de surtos de dermatite alérgica. Abel Araujo, da vigilância epidemiológica do município, compartilhou informações sobre os cuidados necessários ao lidar com essas lagartas.
Ele enfatiza que os acidentes ocorrem principalmente durante a fase larval, causando ardência que pode demorar até 24h para passar e após, bolhas e queimaduras leves.
Para evitar acidentes, é recomendado manter roupas de cama em armários fechados e inspecionar com atenção as peças de roupas antes de vesti-las. “A peculiaridade dessas lagartas é a resistência a métodos convencionais de eliminação. Não sugerimos o uso de pesticidas,” afirmou Abel.
Os especialistas pedem que a população evite matar o inseto, já que ele faz parte da cadeia ecológica (polinização) e, também, porque isso pode ocasionar contato ainda maior com a liberação de cerdas danosas à saúde.
Quando possível, é recomendado fechar portas e janelas e diminuir a quantidade de luzes, que atraem as mariposas. Já as larvas com o auxílio de algum recipiente, podem ser coletadas com cuidado e levadas para longe da área de convívio humano e animais domésticos.
No caso de mariposas mortas pelo chão e próximas a lâmpadas, para removê-las, é recomendado o uso de um pano úmido, e não varrê-las, pois isso pode espalhar ainda mais as cerdas.
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