Sejamos empáticos como Ester

Ester foi uma Rainha bíblica, reconhecida pela nobreza por sua humildade e beleza. Beleza esta, não apenas em seu exterior, mas pelo seu singelo e bondoso coração. Ela era judia, porém, o Rei nada disso sabia. Em meio a todas as moças do harém, o Rei Assuero viu graça em Ester. Um dia, por meio de seu tio, a Rainha ficou sabendo que estavam armando contra o rei e contou a seu marido, que ficou muito grato.

O tio de Ester, Mardoqueu, se recusava a prostrar-se diante dos funcionários superiores do rei, causando grande ira em Amã, que era como um primeiro ministro. Amã, que descobriu a origem de Mardoqueu, foi imediatamente até o Rei, dizendo que havia um povo em seu reino que se recusava a obedecer as leis reais. Assuero, intrigado com a situação, deu poder a Amã, deixando-o resolver tal problema. O braço direito do Rei, então, deu ordens de punir e matar todos os judeus da província. O edito causou medo entre os judeus, que se esconderam e oraram para tal documento ser anulado. O anúncio chegou até os ouvidos de Ester, que era judia e lhe causou tamanha angústia, pois era uma daquelas pessoas.
O que faria ela perante aquela situação? Deixaria seus irmãos perecerem?

“Como poderia eu ver a desgraça que aguarda meu povo e como poderia assistir ao extermínio de minha raça?” (Ester 8:6)

Ester orou a Deus pedindo misericórdia e coragem para dizer ao Rei a sua origem e crença, pedindo uma saída para que pudesse salvar seu povo da morte. Orou pelo seu povo. Orou sem cessar por três dias. Até que foi falar com o Rei. Ester só poderia falar com o Rei se ele a ordenasse. Mesmo com medo, foi até o trono e falou tudo a seu marido, que se compadeceu a causa. Assuero desassociou Amã das relações do reino e fez um outro edito, agora em favor dos judeus. Mardoqueu foi empossado a função de Amã e os judeus puderam continuar vivendo livremente sobre a província.

Ester, com nobre e puro coração colocou-se no lugar da população judaica, que tinha mesma origem que ela. Não conseguia ver a morte do seu povo, enquanto ela estava vivendo uma vida boa entre os notáveis. Se compadeceu, teve coragem, arriscou sua própria vida, olhou de forma sensível os seus irmãos, que necessitavam de ajuda.
Por vezes, em nossas vidas corridas, mal olhamos para nossos irmãos. Até mesmo nas reuniões religiosas.

Cada um por si, Deus por todos. Será mesmo?! Devemos olhar nos olhos das pessoas, sorrir para elas, mostrar bom ânimo. Pode ser que o seu sorriso ao final do dia, faça surgir avivamento em alguém. Como irmãos em Cristo, deveríamos viver a empatia. Se colocar no lugar do outro e se perguntar o que nosso próximo está precisando. Talvez, só precisamos ouvir as pessoas. Não pensando em quanto tempo estamos perdendo. Não pensando em nada, pensando apenas em auxiliar aquele alguém.
Nós somos um mesmo povo, por quê não pensar em nosso próximo?
Ajude. Olhe. Salve.

Uma oração pode salvar alguém. Comece hoje.

Veja a história de Ester na íntegra em nosso novo video:

Graça e paz, até a próxima!

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