A que era para ser unicamente normal

Inicialmente,
Era igual a todas outras!
Ou ao menos deveria ser!
Demais milhões existentes no mundo!
Até que a singularidade,
A transformou em única!
No mundo entre tantas outras!
Aquele sorriso inspira!
Dias de poesias!
E luares de alegria!

Era para ser apenas mais uma!
Igual a todas mais!
Um oi, como muitos outros de cada dia!
Mas transformou-se no oi de meu sorriso!
Do brilho do meu olhar!
Dona de meus devaneios!

E aquela que parecia ser apenas mais uma!
Única na vida se tornou!
Ladra de meus suspiros!
E dona dos versos meus!
Que na reciprocidade, se fez construir,
A singularidade de nossa vã desrazão!