A preocupação com o outro 1

Muitas pessoas vivem em função do que o outro vai pensar: “O que vão dizer de mim?”; “O que os outros vão pensar?”. Perguntas como estas ecoam diariamente. Nossa preocupação com o outro, na verdade, é trivial. Refiro-me ao contexto de “o que vão pensar em relação ao que irei fazer ou deixar de fazer”.

É importante tal preocupação, porém, na verdade, o mais importante seria se preocupar em auxiliar o outro no que ele precisa; principalmente no que diz respeito ao afeto. A ênfase principal deveria (pelo menos) ser esta.

Ao invés de você se inquietar acerca do que os outros vão pensar sobre o carro que você vai comprar, se vai se relacionar com “fulano” ou “beltrano” ou qual a renda mensal do outro?, deveria pensar: Será que estou agradando meu próximo? Será que realmente estou sendo um bom amigo? Um bom pai? Um bom filho? Um bom funcionário? Será que realmente estou cumprindo meu papel de cidadão com a sociedade? Estas precisariam ser as principais preocupações com o próximo. Muitas pessoas estão ao nosso lado carentes de uma palavra de ânimo, um gesto solidário, atenção, etc.

Infelizmente nos preocupamos com aquilo que não deveríamos nos preocupar e, neste ínterim, damos mais atenção às coisas banais em detrimento de outras.

É oportuno meditar:

“Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu próximo em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavras nem de boca, mas em ação e verdade” (1 João 3. 17,18).