Representantes de servidores municipais de nove prefeituras da região carbonífera disseram um “não” nesta noite de segunda-feira (23) ao que denominaram “pacto da maldade” de prefeitos da região de não concederem aumento real aos seus trabalhadores neste ano. A posição dos prefeitos foi anunciada na semana passada, depois de uma assembleia na Associação dos Municípios da região Carbonífera (Amrec).
O motivo que levou os prefeitos a firmar o “pacto”, segundo as lideranças sindicais, não convence. “Já temos exemplos de municípios de outras regiões que concederam aumentos reais aos servidores e cumprem a lei do piso nacional do magistério, inclusive nas carreiras do magistério”, sintetizou a presidente do sindicato de Criciúma, Maria Bárbara Teixeira Righeto, que sediou o encontro, nesta noite.
Em contraponto a queixa dos prefeitos, de redução de recursos no orçamento, os servidores têm depoimentos de trabalhadores de três municípios da região, que antes da assembleia que originou o “pacto” prefeitos haviam se comprometido publicamente em conceder aumento real e pagar o incremento de 13,01% que tiveram na receita do Fundeb.
Contra o que estão chamando de “pacto da malde, contra a educação e serviço público”, os trabalhadores das prefeituras prometem mobilização. A primeira será em Treviso, administrada pelo presidente da Amrec. Outras manifestações e mobilizações foram definidas e estão sendo encaminhadas por uma comissão formada com representantes de Criciúma, Nova Veneza, Siderópolis, Treviso, Cocal do Sul, Urussanga, Içara, Balneário Rincão e Forquilhinha.
Fico perplexo. Acho que estou vivendo “fora de época”. Prefeitos não conseguem sequer reformar uma escola, dar saúde, e mais coisinhas básicas para um povo que paga altos impostos, sejam Federais, Estaduais e Municipais…todos caríssimos. Alegam que não tem dinheiro.Ponto. Daí criam uma associação chamada AMREC…Daí eles acham terreno, em prazo recorde constroem uma bela e luxuosa Sede, fazem uma diretoria com um monte de funcionários (cabidaço), pagam todos rigorosamente em dia, viajam por conta de nós otários que pagamos impostos, ou seja…fingem que estão trabalhando para o desenvolvimento da região. Tá na hora de abrirmos nossos olhos. Srs prefeitos, se voces quiserem que sobre dinheiro na sua prefeitura, acabem com os apadrinhamentos. Mandem embora quem não faz nada. Tem muita gente escorada nas repartições apenas para sustentar partidos políticos. Vocês fizeram um juramento falso. Irão todos pro inferno, e acho até que quero estar lá pra receber vocês. Pensem.
A “Nova” Veneza está “afundando”; tal qual a homônima no velho mundo. Mas diferente daquela, esta afunda na incompetência da administração pública e na falta de implementação de uma verdadeira Política, com “P” maiúsculo. Política que vise o bem estar da coletividade, e não apenas satisfazer a fome por cargos de “cabide” de uma minoria que se reveza no poder. Nova Veneza esta afundando, na inércia de seu parlamento que assiste tudo de camarote, se deleitando no gozo de secretarias que não tem capacidade de prover o mínimo dos direitos básicos. Administração baseada no improviso; é caminhão basculante recolhendo lixo (quando recolhe), é paciente internado no centro de recuperação de ex-dependentes químicos varrendo e capinando a rodovia, é bolsista que trabalha sem receber, é decreto sem publicação, é serviço contratado sem licitação, é lajota levantada nas ruas, é buraco nas rodovias, é posto de saúde reformado que não tem médico, é médico do pronto socorro que não recebe salário, até quando o povo vai aguentar calado? A crise na saúde de Nova Veneza chegou a tal ponto que os médicos estão fazendo “operação tartaruga”. Deixam os pacientes esperarem cerca de quatro horas na fila. E os pacientes dão “graças” quando são mal atendidos. E agora o calote nos servidores da educação, demonstrando o descaso e a falta de comprometimento com o futuro das crianças, pois bem sabemos, que o rendimento do professor em sala de aula depende de que todas as suas outras necessidades estejam sanadas(pirâmide das necessidades de Maslow), sendo assim colocando no mercado jovens com capacidade produtiva prejudicada , que para o “POLITIQUEIRO” é mais fácil de manipular. Até quando? Será que está precisando o GAECO visitar essa cidade?