A organização busca abrir as portas e conscientizar a comunidade sobre o trabalho realizado
O Rotary é uma organização mundial que tem como prioridade prestar serviços à sociedade. No núcleo do Caravaggio, que já existe há 21 anos, o objetivo não é diferente. Hoje formado por 12 membros ativos, contemplando profissionais de diversas áreas, o grupo busca elaborar meios para servir a comunidade, sempre ressaltando o lema “dar de si sem pensar em si”.
Porém, alguns preconceitos ainda perseguem a associação. Para muitos, se trata de um grupo fechado, isolado, elitizado, que não tem um papel ativo na sociedade. Segundo o atual presidente Rodrigo Rosso Fabris, este é o momento de o Rotary apresentar o que sempre foi desenvolvido e conscientizar as pessoas sobre a real finalidade e a importância das atividades.
“É o momento para a gente quebrar os preconceitos, divulgar a história e abrir as portas. Tanto que a frase que vem sendo usada neste ano é ‘faça o Rotary brilhar’. Queremos deixar claro que a nossa função principal é servir o povo”, explica.
As atividades são as mais diversas. A organização apoia projetos e também elabora outros. Abraça causas humanitárias, colabora na arrecadação de fundos para entidades, participa de eventos beneficentes, ajudando, inclusive, por meio de mão de obra.
“É preciso ter disponibilidade de tempo e vontade de trabalhar, mesmo sabendo que não haverá remuneração. Tanto que o nosso lema é ‘dar de si sem pensar em si’. As pessoas permanecem porque os resultados são muito gratificantes”, comenta Fabris.
No grupo do Caravaggio, três integrantes estão desde o início: Ambrósio, Anselmo e Aristides. Os “companheiros”, como se tratam, reúnem-se todas as segundas-feiras. As portas ficam abertas para aqueles que pretendem participar dos encontros e colaborar de alguma forma. Mas um novo membro só é integrado depois de aprovado por unanimidade.
Além de um valor investido mensalmente pelos membros, eventos também ajudam a arrecadar recursos. Os valores são investidos nos projetos, e parte é destinada à Fundação Rotária. A organização mundial aplica os recursos em programas como o End Polio Now, que combate a poliomielite em vários países.
Novos projetos
Constantemente os rotarianos do Caravaggio buscam meios para ajudar venezianos em tratamentos médicos. Têm uma relação direta com a Apae e, inclusive, participaram diretamente na aquisição de um dos veículos. Elaboraram um programa de conscientização relacionado à gravidez na adolescência, além de outros trabalhos recentes.
Mas novos projetos já estão em pauta. “Estamos buscando uma parceria com a Unesc para pôr em prática um programa nas escolas públicas. Consiste em levar profissionais para falar com estudantes do terceirão sobre as áreas de atuação, e assim auxiliá-los na escolha da faculdade. Também queremos a implantação de lixeiras no Caravaggio e já estamos em contato com a prefeitura. Outro objetivo é implantar parques no distrito para que os pais possam levar seus filhos”, conta o presidente.
Texto e fotos: Tadeu Spilere | Jornal Nossa Gente
