Paulo Ricardo: Egocentrismo

O ser humano, geralmente, sonha em ser famoso. Um dos maiores focos da humanidade é obter fama; seja por meio da música, das passarelas, dentre outros.

No mundo em que vivemos o homem quer se autopromover, quer status, fama (custe o que custar). O egocentrismo faz parte da Era moderna. O “eu” entra em cena frequentemente: “Eu fiz; eu faço; eu sou; eu estava lá; eu, eu, eu…”.

No passado (por incrível que pareça!) houve um homem que se tornou famoso sem almejar fama. Jesus Cristo é o nome dele. Quando curou um cego, Ele disse: “… Nem entres na aldeia, nem o digas a ninguém na aldeia” (Marcos 8.26). E, em outro momento, após ter curado um leproso, disse: “Olha, não o digas a ninguém…” (Mateus 8.4). Ele ultrapassou os limites, desafiando a própria natureza: “Ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança” (Marcos 4.39).

Um homem que fazia maravilhas jamais vistas até hoje não usurpou da magnitude que repousava sobre Ele! E, nós? Somos seres humanos passivos de falhas e ainda achamos que somos alguma coisa! Não foi em vão que disse o apóstolo Tiago: “A língua é um pequeno membro e se gaba de grandes coisas…” (Tiago 3.5).

Quando Cristo usava o pronome “eu”, Ele o usava tão somente para falar de Deus, ensinar e servir o próximo: “Eu vim em nome de meu pai…” (João 5.43); “Eu vim não para ser servido, mas para servir e dar a vida por resgate de muitos” (Marcos 10.45); “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10.10). Que aprendizado magnífico! Um homem, embora fosse o próprio Deus em carne e osso (Filipenses 2.6), não se preocupou em contar vantagens.

Será que poderíamos usar este pronome da seguinte maneira: “Eu preciso ser mais humilde; eu preciso mais de Deus; eu quero aprender mais; eu necessito de ajuda; eu preciso do meu próximo…”.

Aprendamos, portanto com o Mestre Jesus: HUMILDADE!