“Não me venha com churumelas”

Rupturas! Isso mesmo, às vezes o ser humano, ou uma sociedade ou nação, só aprende quando sua estrutura é abalada, quando é chacoalhado, jogada de um lado para o outro, fazendo-o sentir-se vulnerável.

Penso que, estamos vivenciando este momento em nosso Brasil. Práticas corruptas, construída historicamente, já não estão sendo mais aceitas. Os discursos, nesse sentido, ecoam de vários segmentos da sociedade, o povo clama por uma política mais transparente.

O filósofo Platão já nos advertia que a vida moral esta inserida na coletividade e a ética está ligada á organização política. Partindo desse pressuposto, todos nós somos políticos, não de profissão, mas sim de direitos e deveres, por estarmos inseridos na sociedade. Afinal, o homem só serve quando é bom pra sociedade, ou seja, quando é um bom político.

Ótimo. Vamos fazer uma revolução. E por onde começar? Que tal começar por mim, ou por você. Pensar em mudar e querer atribuir essas mudanças aos outros, seria muito ingênuo, podemos sim “contagiar os outros”. As transformações acontecem na prática e não nos discursos, ou seja, é em nossas atitudes e exemplos que iremos causar uma revolução. Plantando essas sementes, quem sabe num futuro não muito distante estaremos contemplando essa sociedade tão almejada atualmente.

Há, não ficando somente nos discursos, mas também nas práticas, lembramos que estamos às vésperas de mais uma eleição. E, quando você pensar em vender seu voto, ou se favorecer da coisa pública em beneficio próprio, pense naquilo que estamos falando. E qual vai ser sua atitude? Denunciar quem lhe ofereceu, ou irá se corromper vendendo seu voto? Se você escolher a segunda opção, usarei um bordão de um personagem de humor para expressar meu sentimento, “Não me venha com churumelas”.

Estou sendo sarcástico? Talvez. É que vejo muita hipocrisia.

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