Catástrofe Econômica e o Ambientalismo

Nosso pico de consumo de energia elétrica é de 85 bilhões de watts.

Nossa capacidade efetiva é prevista em 70 bilhões de watts no período de seca que vai de abril a outubro de todos os anos. De onde sairão os 15 bilhões de watts? De lugar nenhum. O que ocorrerá é a diminuição do consumo para 70 bilhões/watts/hora pelo aumento de preço da energia e racionamento que, invariavelmente, causam inflação, desemprego e pobreza.

Um dos responsáveis que passam incólumes por esses desastres estratégicos são os ambientalistas que foram eficientes em produzir legislação, em todos os níveis, que só permitem hidrelétricas “fio-d’água” para evitar grandes reservatórios. Assim foi em Itaipu, Santo Antonio, Jirau e tantas outras. Se tivéssemos reservatórios, teríamos uma capacidade instalada muito maior que os atuais 125 bilhões de watts e uma capacidade efetiva menos suscetível a estiagens.

PCHs, pequenas centrais hidrelétricas ( 30 milhões de watts/hora) não conseguem competir no mercado devido ao altíssimo custo ambiental. São tratadas como empreendimentos opressores e agressores da natureza, apesar de apenas se constituirem em lagos cuja qualidade da água e mata ciliar são melhoradas pelas condicionantes ambientais e populações receberem, em média, o dobro do valor de suas terras (propriedades, posses e acessórios), causando eleveção sócio-econômica.

Fácil concluir que o ambientalismo radical vigente causa desemprego e encarece a vida humana no Brasil, obrigando o sistema a ligar termelétricas a carvão, gás e petróleo, ao preço aproximado de 6 reais/10kw/hora, enquanto hidrelétricas o geram por 50 centavos, eólicas por 1,20 reais e PCHs por 1,60 reais.

Como sempre, a falta de conhecimento sobre as consequências dos atos continua sendo um assunto secundário entre os intelectuais ambientalistas brasileiros, que preferem acreditar em abstrações, como aquecimento global, camada de ozônio e espírito da natureza, a ter que lidar com a realidade efetiva da vida, mesmo que isso nos leve a morte.

Eder Giovani Savio é Presidente da Leoni Savio Advocacia

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